Amigos Leitores!

Desde que perdi meu Blog em Abril, tenho feito vários acordos com o Blogger a respeito das postagens aqui apresentadas a vocês! Passamos por três momentos distintos:

1. Onde este Blog teria algumas postagens fixas e não postaria nada além de botões que levariam vocês a outros sítios para lerem meus posts. Aqui só ficariam links para os outros blogs, como num PORTAL.

2. Pude passar a postar "chamadas" dos outros blogs neste blog, desde que os textos fossem bastante curtos e logo a seguir viesse o link para o outro blog.

3. Este momento que estou vivendo!

Posso voltar a fazer postagens aqui! Aleluia! Mas devo usar a quebra de páginas para ocultar artigos que contenham fotos mais explícitas ou palavras mais pesadas!

Resigno-me a isso no momento e com alegria volto aos meus posts assumindo a característica BDSM do blog novamente!


Beijos Carinhosos

Hope subway

Meus Blog’s!

Conheça um pouco de
- Hope Subway -
Beijinhos açucarados,
- Hope Subway -
 

FELIZ ANO NOVO!!!


Foi um ano muito difícil... Já começou com uma longa estadia no hospital...
Em seguida novas dores se acumularam... mais hospital, remédios, morte... mortes!
Luz? Não enxergava... as lágrimas encobriam minha visão...
Inacreditavelmente, em meio a tanta desolação...
ZAPT! Tive um “acesso” de coragem...

Antes que me perdesse mandei um e-mail...
Nunca pensei que seria respondida...
Outra vez fui agradavelmente surpreendida! O DONO de meu coração respondeu!

Não importa qual seja o fictício nome de meus personagens!
O amor que trago em meu peito é por um só DONO! Que me resgatou de ser UMA CADELA SEM DONO!
Vejo luz no fim do túnel... vejo um 2011 FELIZ! Por que? Eu...
O vejo ao meu lado... me apoiando e me ajudando na “Travessia”!!


Assim... quero agradecer ao Meu DONO por seu apoio... aos amigos que me ajudaram a passar pelos momentos difíceis... e aos novos amigos que conheci neste blog, mas que me são tão caros e tornam os meus dias mais iluminados quando deixam seus comentários!
Se um novo ano vem... que tudo se faça novo em NOSSOS corações... as amizades existentes se fortaleçam... e novas surjam! Os amores existentes se dobrem, tripliquem, multipliquem infinitamente... e aqueles que ainda não o encontraram, sejam abençoados, como eu, com um momento... que mudará suas vidas!

FELIZ 2011!!!

Hope

Desejos & Delírios... CADELA SEM DONO (Parte Final)


“Melhor? Um lugar melhor??” pergunto sem acreditar que haja um lugar melhor do que aquele... então ele desce e me põe em seus braços, pega-me e leva-me à banheira de hidromassagem “Uhhhhhhhhhh, mestre!” me deita levemente na banheira e deita-se ao meu lado em seguida põe meu corpo em cima do seu me fazendo sentar sobre ele... fazendo uma casa com seus braços ao meu redor e roçando seu membro em minhas coxas, com suas mãos toca meus seios, massageando-os, brincando com meus bicos em seus dedos, apertando levemente meus mamilos... meu corpo todo se contorce em espasmos de prazer... usa suas pernas para travar as minhas, bem abertas... meu mel já enche meu canal então olho em seus olhos com um olhar perdido e pedinte... ele me olha de volta com um meio sorriso cruel e sensual ao mesmo tempo e com umas das mãos vai descendo até embaixo e seus dedos violam e experimentam minha entrada, a medida que a outra mão aperta meu seio... solto um alto gemido incontido e sua boca mordisca minha orelha... com a língua vai fazendo movimentos circulares até chegar a minha boca, sem parar de me foder com seus dedos...

Aperta meus lábios e abro minha boca sedenta, enfia seus dedos em mim e pára. “O que vc quer? Diga para mim!” com minha boca junto à sua, sentindo seu hálito quente “Beije-me, mestre!” sussurro levemente “E como se diz, menina?” ele pergunta com a voz rouca “Por favor, mestre!” enfia sua língua em minha boca e literalmente a estupra com tanto desejo e tanto calor... um beijo duro, de posse, de força pura!
Então vira meu corpo, colocando minhas costas viradas para o seu rosto, para que tivesse visão total de minha bunda, me coloca sentada em sua barriga... meu corpo se encaixa no seu como se tivessem sido moldados juntos... “E agora menina? O que você quer? Diga!” ele fala acariciando minhas costas com uma mão e minhas carnes molhadas com a outra “Foda-me, mestre... pó favor!” olho para trás e  meus olhos pedem... então levanta minha cintura e encosta seu pau em minha entrada... “Implore!” ele fala sem se mexer “Ahhhhhhhhh... por favor mestre!” então começa a penetrar bem devagar... tento descer mais rápido, na ânsia de toma-lo todo... então dá um tapa em minha bunda, segura firme minha cintura e continua bem devagar.... “ahhhhhhhhhhh... ohhhhhhhhhhhh... mestre!” vai descendo em minha entrada até chegar a metade, então sobe minha cintura.
”Ohhh... não mestre, por favor!” minhas mãos em suas coxas “Implore!” olhando por cima de meu ombro com meus olhos já cheios de lágrimas... “Por favor mestre... eu lhe imploro... de-me prazer.... Foda-me mestre!” ele sorri e num só movimento desce rápido até o talo... sobe novamente e desce e vai deixando aos poucos eu assumir... indo e vindo... com mais força... e vou subindo e descendo sem nem sentir que estou fazendo... ajo por instinto, meu corpo treme... meu mel já escorrido faz a entrada mais fácil daquele pênis enorme... mas ele segura ainda minha cintura, enfiando os dedos em minha carne macia, então vai aumentando a força e apertando minha cintura, deixando bem claro que quer mais de mim! “Sim mestre!” e continuo cavalgando, cada vez mais rápido, subindo lentamente e descendo com força, alternando a velocidade e gemendo sem parar! Ele desce suas mãos até minha bunda cravando seus dedos nela... arranhando... grito de prazer e rebolo para que o mestre não pare de me apertar e arranhar... ele toma os movimentos e o controle e continua metendo em mim com suas garras em minha bunda... continuo cavalgando e nossos corpos se encontram no meio... com força... em sincronia perfeita... sinto suas unhas em minha bunda e sei que de manhã terei marcas para me lembrar dessa noite. Para meu deleite, ouço seus gemidos sofridos, gritando, cada vez mais forte, então fecha os olhos, chegando à borda do prazer, deixa a boca levemente aberta, seu copo todo treme e então sinto um jorro quente dentro de mim... seu jorro de semem me enlouquece e alcanço o orgasmo ao mesmo tempo... meus músculos se contraem e vão drenando seu sêmem... meu grito é solto pelas paredes... e continuo me contraindo e drenando até a última gota... então ele vai diminuindo o ritmo com seu membro melado... meu corpo amolece, exausto...
Ele me faz deitar em seu peito, e com espasmos de prazer, mesmo depois de deitada, ainda tremo... com o orgasmo alcançado... deitada beija meu pescoço, apertando minhas costas, minha bunda, me aconchego ao seu corpo, como cadela sem dono...

Ele se levanta da hidomassagem, comigo de novo em seus braços, e me leva a seu quarto e me deita em sua cama... “Não vá embora mestre!” peço num sussurro “Eu não vou!” um sorriso tímido em meus lábios, se deita ao meu lado e encosta seu corpo ao meu... me aconchego,  me enrosco, sinto seu cheiro, e fecho os olhos... será que estou no céu?? Sinto algumas carícias que a esta altura mais me deixam confortável do que me excitam... relaxo meu corpo de encontro ao dele, sem deixar um centímetro de espaço entre os dois... sinto sua respiração em meu pescoço... “Descanse, minha hóspede!” diz num sussurro em meu ouvido “Sim sr! Bons sonhos, sr!”
“Bons sonhos, menina!” fico ali deitada, aconchegada, lembrando o céu na Terra... ele afaga meus cabelos, acariciando minha nuca e minhas costas e continua até eu relaxar completamente e me entregar ao cansaço... então durmo... sentindo-me no céu!
No dia seguinte quando acordo, estou sozinha na cama, existe uma bandeja de café da manhã, roupas limpas e um bilhete... passo direto ao bilhete...

"Foi um prazer contar com sua companhia, infelizmente não pude lhe esperar. Um taxi lhe espera e a levará para onde quiser. Lembre-se que um cão sem dono pode não ter a segurança de uma vida estável, mas possui a dádiva da liberdade. ps: considere minha cama como um abrigo para os dias de frio"

Ass: Lord_K
Eu dou um sorriso, porque só nesse instante soube seu nome... pego uma maçã da bandeja e mordo, me visto, e escrevo com batom no espelho:

Obrigada por me mostrar o céu... e suas delícias!!! Obrigada pelo prazer, pela cama quente e pela “comida”... Meu eterno agradecimento e promessas de que sim! Se continuar sem DONO voltarei para habitar este céu novamente!
Temperance

Despeço-me de meus leitores!
E esclareço... São meus Desejos & Delírios... 100% verdade? 100% mentira? Tudo é relativo, como diria Einstein!

Espero que tenham gostado... e conhecido mais dois personagens FICTÍCIOS... Lord K e Temperance! Sem confundir ficção com realidade, por favor! RSRSRRS.
Mas UMA VERDADE É  que todas as vezes que voces lerem alguma coisa aqui, no meu espaço, com o marcador É MEU... é porque fui eu quem escrevi... vivi...

Um beijo carinhoso...
(Hope)

Desejos & Delírios... CADELA SEM DONO! (Parte 1)


O frio começa a cortar-me o corpo, a cortar os fios que me suspendem neste mundo... que me ajudam a lutar e a manter-me viva...
A estrada que se ilumina efemeramente, apaga-se atrás de mim... deixando somente o vazio negro.
Emoções, sentimentos que voam como folhas... que afogam a minha mente frágil, triste...
E quando fecho os olhos, ergo a beleza com que nasci e sinto a chuva bater-me nos olhos... o sonho, a vida, os aniversários, as brincadeiras... mas são só sonhos e nada mais!
Cheiro a natureza que me rodeia, pesados ficam os meus olhos, encharcados de pesadelos, de desabafos, da sujeira e da tristeza que este mundo empurra dentro de mim... Não sei como vim parar ali... não sei como perdi o rodopio em abraços, em sorrisos que me encantam e perfumam a alma...
E ouvindo o som do mundo, da chuva que cai, de cheirar a terra e o ar, de sentir o mundo tocar e penetrar-me o peito que se mantém forte e cresce ao que enfrento e vejo... caminho...
A chuva cai torrencialmente, bate em minha pele, queima-me os braços que esfrego, tento manter-me viva... quente.
O vento forte leva-me a alma, leva-a para longe desta estrada... para o céu escuro, sombrio...
Olho para o céu, que antes me fazia sonhar e me pergunto “Como vim parar aqui? Justo eu, uma mulher firme, sensata, inteligente, dona do meu nariz, com duas faculdades... DUAS! E ainda um mestrado... Como vim parar aqui, no meio da chuva, com essas roupas inadequadas, sem carro, sem nem guarda chuva... no meio de um nada absoluto... parecendo uma cadela sem dono...”

Vejo uma luz bruxuleando pela frente e caminho até lá... chego a uma casa afastada, com uma única luz acesa, não há movimento ou barulho dentro, mas o gramado e as paredes externas contam uma história de cuidados... então há um morador!
Paro na porta e bato... no começo timidamente, mas o frio é tanto que mando a educação às favas e bato energicamente à porta. Escuto a movimentação e a porta se abre. Um homem aparece contra a luz... alto, perto dos 40 anos, os cabelos loiros e longos não mostram a idade, tem bom porte, com uma camisa branca de manga longa arregaçada, deixando a mostra uma parte do braço musculoso, calça social escura e sapatos rigorosamente engraxados. De 0 a 10, dou uns 8.
Então ele fala “O que faz aqui, neste fim de mundo, sozinha, na chuva, menina?” Pronto! Agora ganhou 10 com louvor... que voz! Quente, sedutora, grossa... máscula! Me arrepio inteira... não sei como começar, então começo pelo princípio, mas querendo ser rápida para não entediá-lo. “Sabe... eu tinha um lugar para ficar, junto ao coração de alguém, mas de repente ele sumiu... meu mundo caiu... tudo ruiu... não sei o que fazer... não sei o que fiz de errado, mas aceitaria qualquer punição, mas ele simplesmente não fala comigo, e não suporto isso, ser ignorada é meu pior castigo... me mata!” digo baixando os olhos... “Talvez ele saiba disso  e faça de propósito para puni-la, mas talvez seja só falta de tempo...” fala sem tirar os olhos do meu corpo escorrendo a água da chuva, mas sem me oferecer nada!
Sem tirar os olhos do chão falo chorosa “Acho que simplesmente não quer falar comigo... desistiu, fugiu, mas não sei porque... não sou experiente, nem bonita, nem tenho nada de extraordinário... na verdade era eu que tinha que fugir dele!!!” ele se remexe no umbral da porta e encosta um ombro ali “Eu acho muito complicado pensar pela cabeça dos outros, ele pode ter 1000 motivos... insegurança...” nem deixo ele terminar “Comigo?? Insegurança?? Até parece!” ele se ergue no meio da porta, cruza os braços e me interrompe com voz de autoridade que me faz estremecer “Por que você se maltrata tanto?? Não se acha capaz de provocar arrepio, insegurança, desejo em alguém?” rio baixo e me encolho mais na chuva “Ahh... em alguém sim! Mas nele, não! Nem no sr!”
“Bom menina, então vou ser sincero com você... depois te dou o direito de tomar a decisão que achar mais certa! Dificilmente iria acontecer algo entre nós... pode ser pelas circunstâncias ou por falta de oportunidade, mas nunca tive nenhuma intenção desse tipo em minha vida, mas tenho criatividade e curiosidade! Entao deixo você decidir se quer continuar e entrar comigo por esta noite... ou não! Creio que seja algo a se pensar, por isso lhe dei o direito de tomar essa decisão!”
Olho a minha volta... a chuva, a escuridão, o silêncio total, não sei o que fazer nem onde ir...”Não creio que tenha muitas opções, sr...” ele ri, pela primeira vez... um riso gostoso, musical... “Pois é... é muito triste estar sozinha numa madrugada, não acha? Você talvez esteja procurando um pouco de calor e suor humano... compartilhar alguns sussurros ofegantes...” então rio eu, encabulada... “É... algumas carícias insinuantes... mãos acariciando... lábios beijando... bocas sussurrando... beijos molhados... corpo suando...”
Ele se encosta no batente do outro lado com a camisa esticando e mostrando ombros largos e peito forte e continua “Mãos fortes... ordens no ouvido... aquiescências dóceis... carinhos sensuais... carícias sexuais... tudo isso eu posso te dizer onde encontrar! Pelo menos por esta noite...” meu olhar se dirige ao dele, meu sorriso se alarga “Onde?” o sorriso dele se alarga “Mas isso tem um preço... sua total submissão perante à minha vontade... já que toda cadela sem dono que quer um pouco de abrigo precisa ser obediente... senão ela fica na rua!”
Meus olhos se estreitam “Humm... abrigo sem coleira??” ele ri abertamente “Sem! Basta entrar e respeitar o dono da casa! Aceita?” viro a cabeça... olho para o lado “E na hora que eu quiser, posso sair?” ele ri abertamente e me olha com aquele olhar de quem já viu tudo no mundo e consegue ler a alma de suas presas “se você conseguir, eu lhe dou esse direito!” mesmo com sua afirmativa, sei que me perdi naquele momento... naqueles olhos castanhos cor de âmbar e naquela boca de lábios finos.
“Eu aceito!” então ele dá um passo ao lado do umbral da porta, estende a mão “Então entre, deve estar frio do lado de fora” eu entro e fico encantada com a casa... simples, aconchegante e quente “essas roupas devem estar um gelo, talvez você queira um banho quente” fala enquanto olha minhas roupas pingando no chão “Humm... eu adoraria, sr” ele sorri aprovando a forma de tratamento “siga o corredor, o banheiro é a última porta” eu olho para o longo corredor e pergunto “Mas... eu vou sozinha??” com um sorriso nos lábios deliciosos dele “eu vou providenciar algo mais confortável para você vestir”.
Eu entro no banheiro, acendo a luz, e começo a me despir... tiro o casaco molhado, os sapatos de salto enxarcados, calça ensopada, a blusa colada na pele... totalmente molhada... está difícil de tirar quando me viro e surpreendo-o olhando para mim. Seus olhos grudados em mim, no corpo molhado, gelado... nos mamilos duros... então continuo a tirar a blusa sem desviar o olhar dele... e nem ele de mim.
Então, com o corpo tremendo, os lábios arroxeados, os bicos dos seios rígidos pelo frio, aparecendo através do soutien rendado... as mãos tremendo, os olhos pedintes, os lábios ligeiramente  abertos... então com aquela voz baixa e sensual ele diz “você vai adorar esse chuveiro... entre, vou lhe ensinar como usar” ele veste um roupão bem espesso e começa a desfazer o nó da cintura... vejo seu peito surgindo através da abertura, amplo, forte, cabeludo, com alguns pelos brancos começando a surgir aqui e ali... ele deixa o roupão deslizar pelos braços até o chão... solto um suspiro involuntário ao me deparar com seu corpo nu... meus lábios secam, e meus olhos não conseguem se separar de sua ereção.
Ele vem se aproximando... e lentamente levanto os olhos... até encontrar os seus “posso lhe ajudar com isso, menina?” Apontando para minha lingerie “sim, sr...” digo balbuciante então passa seus dedos por meu rosto, enfia levemente em minha boca e eu chupo seu dedo, deixando-o molhado... vai descendo pelo meu pescoço e sinto minha saliva arrepiando meu corpo... vai até uma alça e desliza por meu braço e com a outra mão tira a outra. Seguro a frente com as mãos, ainda envergonhada... “com medo, minha hóspede?” ele pergunta enquanto acaricia o colo dos meus seios com a ponta dos dedos, enviando ondas de prazer pelo meu corpo frio “um pouco, sr...” um sorriso enviesado surge em seus lábios “o medo as vezes é um afrodisíaco terrivelmente delicioso...” dou um sorriso franco percebendo sua ereção ainda maior, como se isso fosse possível, e solto as mãos... ele levanta uma espécie de cabo... e aperto para liberar uma lâmina... um canivete “ahhhhhhh...” suspiro entre assustada e excitada, mas não me mexo do lugar. Ele vem com a lamina até o meio de meu sutiã... prendo a respiração “não se assuste loirinha, nada vai acontecer a você” começo a soltar o ar devagar “sim sr” ele corta o soutien o meio, para que ele caia. Então olho para o chão pensando que estou a uma só peça do total desamparo... mas já não havia remédio... percebo que já estava rendida aos seus encantos desde que ouvi sua voz... não... antes... desde que via sua sombra, só um contorno sem rosto ao abrir a porta.

 Ele encosta a lâmina em meus seios... o frio dela me faz gemer... suspiro e fecho os olhos... ele vai descendo o canivete suíço pela minha barriga “ahhhhhhh...” meu gemido é involuntário ao olhar em seus olhos flamejantes de lava incandescente... passa por meu umbigo... pelos lados do quadril avantajado... até chegar ao lado de minha calcinha... então ali arranha com a ponta da lâmina, sem marcar, só me arrepiando... me contorso de prazer e ele diz com voz profunda, de quem não está acostumado a ser desobedecido... “Não se mexa!” Paro. Meu corpo treme. Não pelo frio mais. Mas pela profundidade em sua voz, pelo desejo em seus olhos, pelo seu corpo próximo ao meu “ahhhh...” meu gemido de puro prazer o faz levantar um canto da boca, num meio sorriso satisfeito, então corta levemente o lado dela “Aiiiii!” minha reclamação é involuntária e ao mesmo tempo ouço a voz autoritária e baixa “Quieta! Já não disse que não se preocupe?” aparece aquele encolher de lábios de quando fica bravo “sim sr!”
Ele passa o canivete  para o outro lado... encostando a lamina em minha bunda... traçando seu caminho até o outro lado da calcinha “ahhhhhhhhhh...” meus gemidos escapam de minha garganta... ele corta bem devagar o outro lado da calcinha e meu corpo estremece... “Não lhe falei, minha hóspede... o medo é delicioso!” ele se aproxima de meu pescoço sem encostar, chegando a milímetros de minha pele branca “sim mestre...” meu corpo ainda treme “Ainda mais quando é seguido do prazer!” Sussurra em meu pescoço e sinto seu hálito quente tocando minha pele e enviando um vulcão ao meu centro... então ele começa a puxar minha calcinha para baixo... retira ela e leva ao nariz... cheira... “cheiro de fêmea” ele diz “ahhhhhhhhhh” solto um gemido... não consigo segura-lo “agora que tal aquele banho quente?” ele fala em voz de barítono “sim, sr... adoraria” meu corpo ainda treme, pela tensão emoção ou frio? Ele aperta meus seios com a mão “Você está gelada!” diz ele como se fosse uma surpresa “sim sr!”
“Venha!” simplesmente diz sem admitir contradições e liga o chuveiro... um vapor sobe e aquece minhas pernas subindo pelos pés e pelas coxas até alcançar meu centro doce... continua subindo pela barriga e alcança os seios recém acariciados, quando solto outro suspiro de prazer! “O sangue está voltando a circular?” ele pergunta preocupado “sim sr” mas meus pensamentos estão começando a falhar... segura minha mão e vai me puxando em direção a ducha e entra comigo... segura minha cintura com minhas mãos e puxa meu corpo para o seu, colando seu peito em meu peito, seu membro em minha pele... sinto ele em minha coxa, quente e rígido e dali arrepios me percorrem... suas mãos em minhas costas e sua boca em minha boca... sinto sua língua acariciando meus lábios... depois invadindo-a, querendo devorar minha lingua enquanto suas mãos desbravam meu corpo, percorrendo cada centímetro, de minha boca e meu corpo e meus gemidos ecoam pelos azulejos. Então encosta minhas costas no azulejo... o frio gera ondas de prazer contraditório em mim... com suas pernas se entralaço nas minhas e com um movimento busco abre-as... “Ahhhhhhhhhhh... sim, mestre!” a voz sai como um sussurro, quase inaudível...  com suas mãos tateia algo ao redor e busca o chuveirinho da ducha... liga o jato de água e aproxima em direção do meu centro. O gemido sai antes mesmo da agua tocar-me, só antevendo o prazer “ahhhhhhhhh...” roça sua superfície em meu sexo melado enquanto mordisca minha orelha “ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh...” um gemido de sofrimento e êxtase sai de meus lábios, ele esfrega seu peito no meu... “ahhh sim mestre....... sim!” meu corpo se contorce em torno do seu duro membro e se esfrega em mim, apertando minhas costas e minha bunda com as mãos e me entrego as suas carícias, já sem um único pensamento na cabeça, só sentindo o imenso prazer do momento.

Ele me aperta contra a parede da ducha e aponta seu membro em minha entrada, sem aviso penetra. A dor da entrada de algo tão grande me invade, imediatamente substituída por puro êxtase... ele continua o movimento de vai e vem e lentamente vai soltando meu corpo... o protesto é imediato “não, mestre! Não me deixe, por favor!”
Ele diz com aquela voz autoritária “Quieta!” continua soltando meu corpo e me fazendo ficar de joelhos... minhas pernas bamboleiam sem seu apoio e me ajoelho sem remédio... sem conseguir segurar meu próprio corpo... olho para cima... e com sua mão segura meu rosto... com um gesto autoritário puxa meu rosto e coloca meu rosto em contato com seu membro... quente e rígido... abro minha boca e recebo ele dentro, na umidade e no calor... ele é grosso e comprido só consigo colocar uma pequena quantidade na boca, mas ele vai enfiando em minha boca sem dó... começo a lamber, quando escuto sua voz baixa, quente e rouca de desejo “Faça com vontade!” vou abrindo mais a boca e lambendo “Engula ele todo! Chupe! Lamba!” engulo ele... pedaço por pedaço, chupando até q encosta em minha garganta então passo a língua em sua volta e chupo com força... ele geme bem baixinho “Isso! Peça mais!” sua voz ainda mais rouca.
“Por favor mestre... mais!” então chupo com mais força para obter algumas gotinhas do pré sêmem, que engulo com voracidade e continuo com a dança da língua em seu pênis lambendo, batendo com a ponta da língua na cabecinha, chupando... Ele agarra meus cabelos loiros molhados da ducha... tira seu pênis de minha boca e direciona minha cabeça até suas coxas... “Beije-me!” ele ordena. “Sim mestre!” beijo sua virilha e suas pernas, começando pelas coxas na parte externa, ora colocando beijos rápidos, ora beijos úmidos , entrando pela parte interna das coxas e descendo até o joelho “Isso, menina!” beijo toda volta do joelho... lambendo toda a volta. “Desça mais!” desço pela panturrilha ainda brincando com a intensidade dos beijos e chego aos pés... coloco beijos na parte de cima dos pés, bem de leve... massageio o pé com minhas mãos “Isso!” e em meio à massagem levo o pé à minha boca... ele me olha com uma expressão indecifrável nos olhos... então beijo as laterais de seu pé e lambo dedo por dedo, sugando-os.
“Ohhhh!” o grunhido sai do fundo de sua garganta, mas me olha imediatamente com olhos famintos “Tenho uma idéia melhor...” vai levando o pé até minha dobras meladas de prazer e começa a esfregar seus dedos nelas... “ahhhh” minhas pernas se abrem instintivamente para dar mais espaço para sua ação... ele vai brincando, colocando um pouco de força no dedão e entrando levemente na nelas e passeando até meu ânus que se contrái... “Ahhhhhhhh mestre, que delicia!!” ele continua a tortura por um tempo até que percebe que estou prestes a gozar... então anuncia... “Bem, agora vou te levar a um lugar melhor!”
(CONTINUA... ACIMA!)

Mimo de Dom Gabriel...

Desejos & Delírios... MEU ANJO...


A noite cai, as estrelas aparecem, o céu se abre em esplendor total... nunca tinha visto um céu tão claro ou uma lua tão próxima... era como se, ao esticar da mão pudesse toca-la! Grandes gotas de chuva caem sem aviso e ela fica ali, maravilhada com a noite, olhando a imensidão do Universo e se imaginando tão pequenina... as gotas tornam-se ainda maiores e ao tocarem sua pele muito branca e sensível até doem.
Os relâmpagos iluminam a noite, mas por estranho que pareça, os trovões não os seguem... Uma tempestade de raios sem trovões! Ela sabe do perigo de estar ali desabrigada no meio de uma tempestade que se formou em segundos... mas só via a beleza do céu... e sua tristeza e desânimo interior foram sendo lavados pela tempestade. Amanhã perderia tudo! Até o teto sob sua cabeça, que um dia chamou de lar... tudo porque seu marido resolveu que precisava de espaço.
Descalça, sente os pés frios, a água molhar-lhe... a saia preta, esvoaça gentilmente com a força da chuva... sente os relâmpagos caírem perto dela, iluminando o chão ladrilhado...tijolos talvez?...
A noite turva o que a rodeia... sente-se levar... sente-se caminhar nesta estrada, sem saber bem para onde, sem olhar para os lados, sem rumo, com as lágrimas rolando por seu rosto triste... sente medo.. pois não pode controlar.
De repente ela nota que quanto mais chora, mais pesada se torna a chuva... a descoberta deixa-a atordoada e enxuga suas lágrimas... a chuva imediatamente diminui e quase pára. Então com choque, ela prende a respiração, sem nem perceber que o fazia!
E o céu fica claro novamente, as estrelas brilham e a grande lua está ao alcance de sua mão.
Ela solta a respiração de uma só vez, num suspiro profundo que parece um gemido vindo do fundo de sua alma... e no mesmo instante ela ouve o estrondo do trovão... avassalador... que faz o chão tremer e seu coração tombar!
E ali... bem à sua frente... cai um anjo, aos seus pés!
Ora, ora... não um daqueles querubins renascentistas pintados nas cúpulas das capelas... Não!
Um anjo... ou seria um demonio? Pelos céus... (ou pelos infernos!) o que estava acontecendo?? O anjo lentamente se levanta... ela não tira os olhos das asas que se abrem graciosamente... então olha para seu rosto, de pele clara, cabelos nem curtos, nem compridos... castanhos como seus olhos cor de whisky... lábios de traços duros, mas com aspecto macio, daqueles que dá vontade de passar os dedos... queixo duro, rosto quadrado, ombros largos peito amplo, barriga de gominhos e... uouuuu... nossa... isso é... então... sua boca fica seca e não consegue tirar os olhos...
De repente aquela voz que sempre fala com ela dentro da cabeça, com voz de comando diz “Sua mãe nuca te ensinou a não encarar, menina??” ela rapidamente retira o olhar e desce pelas coxas perfeitas e panturrilhas e pés! Uouuu... que exemplar de homem! Opa! Não é homem... é um anjo!
Sem pensar ela pergunta... “vocês não tem roupa na céu não??” ele olha pra ela, levanta um canto da boca como se fosse sorrir “E você não tem que tratar com mais respeito um anjo?” ela abre a boca pra responder e não sai nada... “Assim melhorou... quando falar comigo diga sim sr e me trate com respeito, senão posso fazer a tempestade voltar, os raios, os trovões... ou qualquer coisa que eu quiser! Entendeu, menina?” ela balança a cabeça... ele inclina a cabeça de lado sem nada dizer, só olhando para ela, na mesma hora ela responde “Ahhh... sim, sr!”

“Lucia... portadora da Luz.” Ele ofegou, puxando seu rosto para seu pescoço. Ele beijou seu ombro, então ligeiramente arranhou seus dentes acima da carne exposta.
Ela amou seu nome em seus lábios, por um momento, desejou que pudesse responder com o dele, mas não sabia seu nome. O pensamento foi passageiro, quando os músculos de sua barriga de repente contraíram, começando uma cascata de contrações por ela, e mais forte em sua boceta.
Com a cabeça em seu pescoço ela sentiu o cheiro daquele anjo... um cheiro de ventania, chuva, algodão doce e almíscar... cheiro de anjo! Foi descendo pelo seu corpo nu e cheirando cada centímetro de pele... os braços, ombros, mãos, peito, barriga, até chegar ao seu membro duro, então olhou para cima e viu que ele olhava para ela... sem tirar seus olhos dos dele foi aproximando seu nariz de seu pau... e cheirou... sem vergonha, sem medo... ele gemeu alto e jogou a cabeça para trás, gritando aos céus sua tentação!
Ele olhou para baixo novamente e agarrou os cabelos louros dela nas mãos perto da nuca “Abra a boca!” então conduziu sua boca ao seu membro. Ele era grande demais para ela, mas mesmo assim ela foi lambendo e engolindo até que encostou em sua garganta... e ainda tinha uns bons centímetros para fora... “Isso, linda... chupa!” ela até tinha experiência no assunto, mas nunca com algo tão grande, tão potente... mas o cheiro dele era algo completamente sedutor... único... e ela queria aquele cheiro grudado em seu nariz, em seu cérebro para que nunca esquecesse aquele momento! Sugou seu pênis, passou a língua pelo ponto sensível abaixo da cabeça... sugou com força e conseguiu algumas gotas do pré sêmem que rapidamente engoliu, saboreando o gosto de... leite condensado com pimenta... delicioso!! Nesse momento ouviu outro de seus gemidos com o rosto voltado para o céu... com este, o chão tremeu sob seus joelhos e reverberou por toda a volta.

Ele acariciou seu cabelo “Não vou gozar em sua boca!... Me recuso a cair em tentação e não aproveita-la totalmente! Levante-se!” ela obedeceu imediatamente sem conseguir desviar o olhar “Dispa-se!” disse quase num sussurro... “Ahnn... ehhh... o que??” a confusão estampada no rosto dela “Tire a sua roupa!” ele falou sem alterar o tom da voz, mas ela ainda vacilava, mudando de um pé para outro... eles estavam... onde?? No meio do nada... e se passasse alguém?? “Tire. A. Sua. Roupa!” o tom de voz não aumentou mas a maneira como disse apagou todas as suas dúvidas. Desceu as alças do vestido, passou pelos seios, rebolou um pouquinho para passar pelo quadril e deixou-o cair ao chão. “Tire! Tudo!” ela soltou o fecho do soutien e deixou os seios famintos saltarem e depois desceu a calcinha até o chão e se livrou dela.
Estava completamente envergonhada... não era nenhuma Barbie... já tinha passado dos 30 e tinha os mesmos problemas que as mulheres do mundo... estrias, celulite e gordurinhas (não tão inhas) localizadas... tinha um corpo comum... meio cheinho... não dava para ser analisada sob aquele olhar! Nem morta! Tentou se cobrir com as mãos... que ele segurou e afastou do corpo... “Linda! Tão branca, tão macia, sua pele é tão... cremosa!” Cremosa?? Ninguém nunca tinha dito isso para ela! “Tão cremosa que preciso sorve-la!” então começou a lambe-la, beijá-la, morde-la, arranha-la desde o pescoço até os dedos dos pés... então fez o caminho de volta, parando entre suas pernas... colocou um dedo dentro de suas dobras molhadas e ela gemeu docemente... ele tirou o dedo o colocou em seus próprios lábios saboreando-a... depois enfiou mais fundo e ela quase gritou, e tirando os dedos colocou nos lábios dela e ela lambeu-os “Você gosta de seu gosto, menina??” perguntou com a voz rouca de tesão... “Sim, sr. Simmmm!”
Ele a levou para o chão, ali mesmo onde eles estavam. E ela nem pensou, nem se moveu, nem sequer se esquivou... seu desejo era imenso e seus pensamentos tinham sumido de sua mente. Ele encostou a cabeça de seu membro na entrada apertada e forçou... ela gemeu de dor... ele parou “Relaxe o corpo... você nunca recebeu ninguém tão grande... mas você vai conseguir... e vai gostar... e vai gozar... e vai gritar de prazer... várias vezes antes que amanheça!” ela relaxou e ele a penetrou centímetro por centímetro... quando estava empalado nela era como se ela nunca tivesse estado tão cheia... estava completa, e se sentiu... em casa!
Ele começou lentamente para ela se acostumar, depois foi aumentando o ritmo e a intensidade da foda... ela alcançou o clímax tantas vezes que se sentia como num ataque epilético... não parava de tremer! Uma vez sobre a outra e sobre a outra e novamente, e antes que um se acabasse já era tomada por outro... sem trégua... o tempo passou e ele a fodeu duro em seus orgasmos, até que, sem aviso, endureceu acima dela, e gritou sua liberação aos céus, fazendo tremer até os confins do inferno e fazendo-a sentir seu líquido quente dentro dela.
“Sim.” Ela chorou quando seu quente sêmen derramou nela. E completa, ela sorriu. Como tinha conseguido ser tão sortuda?
Finalmente, afundou naquela aturdida névoa que a chamou muito insistentemente. Etérea e livre, flutuou enquanto friamente percebeu que ele a estava puxando, e cobrindo ambos com suas asas. Seus braços estavam apertados ao redor dela, e estava segura e protegida e não mais sozinha.

“Sonha comigo meu anjo, fica comigo... deseja-me no teu leito meu Romeu... e serei tua Julieta de sonhos e sentimentos que encanto e enlaço de prazeres o teu corpo e me dôo em toda minha plenitude...
Não me deixe aqui... suspirando neste altar frio, onde jazo neste corpo quase sem vida, sonho e sinto relâmpagos, que me iluminam a estrada para a entrada deste buraco negro que vejo ao fundo... Fica comigo... pinta o ar com estrelas que não desvanecem... perfumando o Arcom teu cheiro,  provocando sentimentos extremos que me arrepiam a espinha...
Ou então morro, se for preciso... e me leva contigo neste abismo que se fecha...”
“Não posso, minha menina... não pertenço a este lugar... não devia ter-te tocado... nem sequer me mostrado a ti... mas suas lágrimas faziam a tempestade cair! Tua tristeza era tão profunda que nem eu consegui controlar a tempestade e baixei aqui para ver que demônio o fazia... mas me deparei com um anjo-menina... que pela pureza do teu coração controla os ventos e as tempestades... e agora... controla também o meu coração!” diz aquele lindo anjo... tocando seu rosto com a ponta dos dedos e enviando arrepios por todo o corpo meramente humano daquela menina-mulher.

“Por favor, eu lhe imploro... fica comigo ou assombrarei todos os teus sonhos, todos os teus dias, todos os teus pensamentos... só para te sentir... junto de mim... adoro-te...” ela diz com as lágrimas descendo incontroláveis por seu rosto... e com a chuva voltando a cair...
“Não diga isso!! Por favor não diga isso... nem chore... ao dizer isso amaldiçoa-me, pois os anjos não podem ser adorados... e ao chorar descontrola as tempestades... assim serei punido por não mais conseguir controla-las!” a voz do anjo ressoa com um toque cantado... gostoso de ouvir... que leva alegria ao coração machucado da menina. E a chuva pára... e um arco íris aparece nos primeiros raios da manhã.
Então ela tem uma grande idéia e se agarra a ela, somente para não deixar partir seu anjo... SEU anjo? “Fica... já que controlo as tempestades... me controle, me domine... assim controlará as tempestades também! Fica! Sou sua! Nessas poucas horas encontrei o que sempre procurei... o sr!”
Os olhos dele se enchem de lágrimas e parecem ainda mais com whisky... Lágrimas? Anjos não choram! Não têm essa capacidade! “Não posso ficar, menina... o dia amanhece e tenho que retornar!”
“Então apenas me diga seu nome...” ela pede torcendo as mãos, os dedos, precisando de alguma coisa dele... “Gabriel... eu sou o Arcanjo Gabriel!” diz ele com sua voz cantada e profunda e na mesma hora ela pensa que aquela era a voz perfeita para o Anunciador!
Então ele encosta seus lábios levemente nos dela, desejando um último contato antes de alçar vôo... mas não consegue se separar... afasta seus lábios com a língua, invade sua boca... tomando posse, sorvendo o cheiro, o sabor daquela boca macia... para que lhe restasse uma última lembrança. Então, sem aviso alça vôo. Suas asas não batem como as dos pássaros, somente tremulam e ele graciosamente em um piscar de olhos alcança as nuvens. De lá ele faz um gesto singelo com a mão enquanto diz “Esqueça!”
Na mesma hora ela olha em volta, ainda na rua, ainda molhada... será que dormiu?? Mas estava em pé... não dá para dormir em pé! Olha no relógio e sai correndo... a audiência... aquela que começou todo seu sofrimento. É hoje... daqui a pouco...
Pega um taxi, corre para casa, se banha e sente seu copo dolorido... deliciosamente dolorido... tem algumas manchas arroxeadas... com certeza bateu em algum lugar... bom 5 lugares em cada nádega... estranho... mesmo assim coloca a roupa e corre para o Fórum.

Chega com alguns minutos de tolerância e pergunta pelo local onde será realizada a tal audiência, já que sua advogada não está em qualquer lugar... quando chega à sala o ex já está lá com seu advogado ensebado... parece o Professor Snape! Ela reprime o riso e vira a procura de sua advogada...
 
Então se depara com o homem mais alto que já viu... seu rosto, de pele clara, cabelos nem curtos, nem compridos... castanhos como seus olhos cor de whisky... lábios de traços duros, mas com aspecto macio, daqueles que dá vontade de passar os dedos... queixo duro, rosto quadrado, ombros largos, cobertos por um terno preto, elegante, que esconde um peito amplo, barriga que por baixo da camisa branca devem ter gominhos e... uouuuu... nossa... isso é... então... sua boca fica seca e vai descendo pelo terno italiano, chegando aos sapatos caros. Só então sobe ao rosto novamente, com olhar perdido... e graças aos céus ele a salva de tão embaraçosa situação.
“Prazer! Meu nome é Gabriel... vou ser seu advogado!” diz com um sorriso mágico, que deve encantar qualquer mulher da espécie humana, mas que está totalmente voltado para ela. Será que ela já ouviu aquela voz profunda e cantada em algum lugar?? E esse cheiro? Algodão doce... chuva... almíscar??

Despeço-me de meus leitores!
E esclareço... São meus Desejos & Delírios... 100% verdade? 100% mentira? Tudo é relativo, como diria Einstein!

Espero que tenham gostado... e voado com a Lucia e o Biel!

Mas todas as vezes que voces lerem alguma coisa aqui, no meu espaço, com o marcador É MEU... é porque fui eu quem escrevi... vivi...

Um beijo carinhoso...
(Hope)

A PALAVRA É PRATA... O SILÊNCIO É OURO!!

Desejos & Delírios... UM PARÊNTESES NO SILÊNCIO SEPULCRAL...

UM QUASE CONTO DE NATAL

Bom... já fazia um tempo que ela admirava ele... admirar... vem do latim: mirar, olhar à distância! E era exato o que ela fazia! Observava à distância. Quanto mais o observava mais acreditava na verdade. Ela era uma boa juíza de caráter, então sabia que suas observações, e conseqüentes conclusões não eram infundadas. Aquele homem era na verdade, um exemplar único no mundo!
Ele não tinha a aparência do Brad Pitt e nem tinha a conta bancária do Bill Gates... mas isso não importava! Ele não tinha... ele ERA!
Ter e ser! Quando se TEM alguma coisa, pode-se perde-la! Quando se É... bom... simplesmente é... e nunca vai deixar de ser!
E ele era! Sua alma era feita de material duro... que já tinha apanhado muito na vida, as marcas em volta da boca e dos olhos provavam suas dores, seus problemas, suas tristezas passadas e superadas... seu cérebro era feito de esponja... que sugava as informações de qualquer banco de dados. E tinha (com certeza) chips implantados em meio à esponja... com uma capacidade de processamento alta e vibrante que levava, quase que invariavelmente, a conclusões perfeitas. Sua voz era feita de mel e sua risada de pimenta malagueta. Seu caráter era esculpido em mármore, duro e inquebrável. Seu coração tinha áreas com cercas de arame farpado e grandes placas: NÃO SE APROXIME! PROPRIEDADE PRIVADA! Mas as partes transitáveis eram da mais macia seda chinesa, com cores e padrões tão intrincados e belos que deixariam qualquer artesão de joelhos!
Sim! Com certeza ele ERA!
Ele era tudo com o que ela sempre sonhou! Bom, a frase não precisava ser tão longa assim... vamos resumir essa última frase.
Ele era tudo!
Bem resumido!
Mas o medo que ela tinha dentro dela só deixava ela observar... mas não chegar perto! Parecia visita em museu... olhe com as mãozinhas para trás... e nunca toque em nada!
Não que ela tivesse medo de que ele se desfizesse por seu toque, que é basicamente o motivo pelo qual você não toca nada no museu. Mas porque ela tinha medo de que ELA se desfizesse se o tocasse!
O nome dela era Renata... o dele... ela nunca perguntou!
RE-NATA... re-nascida... sua vida era um morrer e reviver constante. Renascia a cada nova crise em sua vida bandida. Com sua razoável pouca idade, já tinha visto e vivido coisas que ninguém acreditaria. E sempre renascia, como uma fênix, das cinzas.
Mas dessa vez ela não queria ser queimada e consumida! Dessa vez não queria renascer! Porque o morrer doía muito... e o viver era ainda pior!
Por isso ela não o tocava! Medo de sucumbir e se consumir mais uma vez!
Mas como diz o provérbio... a curiosidade matou o gato... ela finalmente se aproximou, se apresentou, lhe fez uma breve mas adequada reverência e ele a aceitou. Ela sentou e eles conversaram pelo MSN. Sobre tudo e sobre nada! Sobre a vida, o clima, o tempo, o trabalho, as filosofias vãs que regem o mundo, a formiga que ali passava, as histórias de criança, as famílias, o amor, o desamor...
E a um tempo ela levantou-se e foi embora... já que tinha que voltar para seu cantinho... que agora não era mais tão escuro! Mas não saiu sem a promessa de vê-lo novamente!
Ele marcou em outro lugar... um lugar público. Um shopping, na praça de alimentação. No dia anterior conversaram pelo telefone... e confirmaram. Naquela noite ela não dormiu! Fez as unhas dos pés e das mãos, depilou-se, fez escova no cabelo, escolheu seu melhor perfume francês, doce como ela era. Escolheu as bijouterias e a lingerie com atenção, nada muito ousado, nem muito clássico e a roupa com maior cuidado ainda... então praticamente deixou todo o guarda roupa sobre a cama ao sair.
Saiu cedo, trabalhou, correu, suou, teve homéricas discussões e problemas no trabalho, correu com todos os seus afazeres para estar pronta a tempo e a hora marcada. Voltou pra casa, o carro quebrou, mandou pro mecânico. Tomou taxi. Foi pra casa.
Banhou-se com sabonete de chocolate, passou cremes para deixar sua pele ainda mais macia e cheirosa, refez a escova, colocou a lingerie escolhida... o vestido preto... as bijouterias e o toque final com o perfume!
Estava pronta! Estava linda! Pelo menos era o que o seu espelho lhe dizia. Ela reluzia ansiedade e beleza... segundo seus próprios olhos! Nunca se sentiu to bela!
Pegou a bolsa... chamou o taxi e foi! Chegou com 2 minutos de atraso. Mas estava feliz... olhou para todos os lados e não viu ninguém que pudesse ser ele, afinal, nunca o tinha visto antes, mas isso não era impedimento para ela! O que interessava ia por dentro... e não por fora!
Passeou em volta da praça, olhou as vitrines... esperou... esperou... esperou... ela, já temerosa, ligou pra saber o que tinha acontecido! Trânsito, chuva, impedimentos no trabalho... todas as desculpas só levavam a uma conclusão: ele não viria!
Ela respondeu amável e educadamente... com lágrimas nos olhos... e saiu tropeçando e empurrando a multidão do shopping na proximidade do Natal, quase se deixando levar pelo que lhe corroia por dentro, quase explodindo em meio àquilo tudo... ele tinha estado ali, e não quis conhece-la?
Ela pegou o elevador, o táxi e voltou à sua casa.
E lá pôde dar vazão aos sentimentos empurrados para baixo... se enfiou no chuveiro... sentou nos ladrilhos e chorou! Por minutos? Semanas? Horas??
Quem sabe?? Nem ela!
E um Infeliz Natal pra você também!

Despeço-me de meus leitores!
Espero que tenham gostado... e tenham chorado... como eu chorei ao escrever... rsrsr
E esclareço... São meus Desejos & Delírios... 100% verdade? 100% mentira? Tudo é relativo! Mas todas as vezes que voces lerem alguma coisa aqui, no meu espaço, com o marcador É MEU... é porque fui eu quem escrevi... vivi...
Um beijo carinhoso...
(Hope)

Uma imagem = a + que 1000 palavras!





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