Amigos Leitores!

Desde que perdi meu Blog em Abril, tenho feito vários acordos com o Blogger a respeito das postagens aqui apresentadas a vocês! Passamos por três momentos distintos:

1. Onde este Blog teria algumas postagens fixas e não postaria nada além de botões que levariam vocês a outros sítios para lerem meus posts. Aqui só ficariam links para os outros blogs, como num PORTAL.

2. Pude passar a postar "chamadas" dos outros blogs neste blog, desde que os textos fossem bastante curtos e logo a seguir viesse o link para o outro blog.

3. Este momento que estou vivendo!

Posso voltar a fazer postagens aqui! Aleluia! Mas devo usar a quebra de páginas para ocultar artigos que contenham fotos mais explícitas ou palavras mais pesadas!

Resigno-me a isso no momento e com alegria volto aos meus posts assumindo a característica BDSM do blog novamente!


Beijos Carinhosos

Hope subway

Meus Blog’s!

Conheça um pouco de
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Beijinhos açucarados,
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Mostrando postagens com marcador Reflexões. Mostrar todas as postagens
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BDSM 24X7


Este é um dos pré requisitos para subida de grau na Casa de Thor... entender algumas coisas, algumas posturas de dentro delas,  e depois passar adiante de forma clara e concisa.
Não sei com relação à concisão pois sou prolixa por natureza, meu post sobre coleira prova isso! Que aliás, também compõe esses pré requisitos. Se o próximo for sobre irmã de coleira me suicido!
Como falar sobre o 24x7? Não conheço outro blog ou outro casal vivendo o que vivemos... não existe aquilo de “certo x errado”... tudo cabe ou não dentro da relação desde que haja respeito, admiração, afinidades, mas sempre dentro do SSC (São, Seguro e Consensual). Certo??
Bom... só o SSC já caberia uma postagem inteira... quanto tem de Sanidade espetar agulhas em outro ser humano? Quanto tem de Seguro pingar vela ou brincar de maçarico queimando a pele de outro ser humano? E por que as submissas entram nesses desvairios de seus Dom’s??? Por que Consentem? Por medo de perder a coleira... e depois, por que continuam se submetendo??? Por costume! Se você prender um elefante pelo pé com uma grande tora e ele tentar uma, duas, dez vezes sair e não conseguir, depois você só precisa prende-lo a um graveto pois ele vai parar de tentar!!! A dura realidade é que você se acostuma!
Bommmm... Então eu e meus papos polêmicos estou falando que submissão é errado? Não! Calma lá! Eu sou submissa! Estou falando que tudo que é demais “azeda”! E aqui deixo claro que falo de submissas e não de escravas. Escravo é comprado e não tem direitos. Servo escolhe servir e tem o direito de deixar de servir quando quiser. Assim é a submissa. Ela escolhe se entregar, a quem se entregar, o quanto se entregar, a forma que isso vai acontecer e a qualquer momento tem o direito de devolver a coleira. Isso é ser serva, não escrava. E trato a Submissa enquanto serva e a escrava enquanto escrava mesmo. Submissão é servidão!
Falar sobre 24X7 é impossível sem falar sobre a postura submissa e a postura Dominante. A relação 24x7 tem um Dom e uma sub. (ponto) E o que mais? Mais um monte de coisas... mas mais ninguém! O que isso quer dizer? Não tem mediador! As coisas são mediadas entre nós e muitas vezes beiram o despotismo e outras tantas ao motim.
Então, pra começar de maneira pura vamos tirar a Hope da equação e tratar da submissa. O que é ser uma submissa?
Resposta simples: é abdicar de si mesma, seus desejos, vontades, dores, fomes, sentimentos em favor dos desejos, vontades... do Dom! Servir completamente e sem limites! O prazer da sub vem do servir e não do sentir! Você pode passar dias sem autorização de gozar e mesmo assim se sentir plena e feliz! (Sério mesmo????)
Além disso a submissa está sempre bem. Ela não adoece, ela não tem TPM, ela não pode NUNCA discordar do Dom. Seu corpo é uma “peça” para ser utilizada da forma que o Dom quiser, mesmo quando ela está com 39,5 de febre ou menstruada, ou... seja lá o que for! (Sério mesmo???)
A submissa tem que ser sempre masoquista pois a dor é sua “irmã de coleira” a dor de não ouvir a voz do Dom o dia todo, a dor dos chicotes, a dor da espera, a dor dos silêncios, a dor do que não foi perfeitamente explicado, mas tem que ser plenamente aprendido... a dor de estar encoleirada e pensar: “Quanto vale esta coleira??? Vale todo o sacrifício?? Todos os Dom’s são iguais???” Isso tudo porque todas essas dores vão moldar o caráter da submissa, lapidando a pedra fundamental dela de acordo com a vontade do Dom. Então isso nos torna escravas da dor. Pois no momento que o conceito que o Dom deseja é aprendido isso nos libertará para uma vida plena ao lado de nosso Dom!
E quem foi que disse que essa pedra já não foi lapidada? Que já não brilha? Não seria um tanto de egoísmo ou egocentrismo, ou teocentrismo querer relapidar a seu modo???
Além disso a submissa tem que pensar quanto de poder ela está abrindo mão...
Veja bem, a sub pode abrir mão só nas sessões, é o que geralmente acontece com as casadas, noivas... Abrir mão em todo meio BDSM (real e virtual) permitindo ser, por exemplo, castigada no meio de um clube fetichista. Ou abrir mão de tudo... toda sua vida pessoal e social, permitindo que o Dom mande até mesmo no que ela vai comer... Como no filme “A Secretária” onde ela ligava para saber quantas ervilhas ela podia comer.
Nos 3 exemplos que mostrei, existem 3 graus de profundidade claros. Três graus de relacionamento também claros!
A contrapartida disso tudo é o Dominador!
Enquanto a sub abre mão, o Dom toma e conduz!
O 24x7 é exatamente isso! Abrir mão de TUDO.
Abrir mão da vida pessoal e social – isso é 24x7! No grau mais profundo... e confiar, acreditar que a pessoa que está ali para você vai ser tudo que você precisa em todos os momentos. Mas não num conto de fadas, num mar de rosas, onde o Dom é seu príncipe encantado PERFEITO absolutamente PERFEITO!
Significa que o Dom domina as 24 horas do dia? Sim e não! Ele domina o geral, as horas do seu dia, se permite ou não permite fazer isso ou aquilo... mas não cada segundo do dia! Se você quiser fazer algo escondido ainda pode! Portanto você ainda consegue surpreende-lo... mas não dá pra mentir, porque mentira tem perna curta!! Porque a profundidade que se abre mão é escolha da sub, e pode ser superficial no início e ir se aprofundando com o tempo e com o conhecimento e a confiança.
24x7 também não é brincar de cadelinha, Dog Play, vestidinha de cadela, andando de joelhos pela casa e comendo na tijelinha... a sub pode trabalhar, ter um alto cargo, um bom salário, viajar a serviço...
Eu não posso me isentar de comparar o 24x7 com o casamento baunilha em alguns pontos. Desde que se mora juntos tem-se as obrigações da instituição “casamento” lavar, passar, cozinhar, jogar o lixo fora, lavar o quintal, lavar o/s carro/s... e tantas outras tarefas de rotina... e a divisão de tarefas existe... o Dom não é um Rei ou Marajá que senta na sala e é servido 24hrs por dia não! Mesmo porque, se assim fosse aquela barriguinha linda das fotos ia pro saco rapidinho!
No final das contas 24x7 é confiança, respeito, cumplicidade, companheirismo e amor.
Tem dias que estou “morta” por causa do trabalho, tem dias que tenho febres de cansaço, tem dias que estou de TPM e choro o dia todo... e no meu 24x7 EU SOU RESPEITADA! E o mais importante, eu sou amada! E mesmo quando alguma punição é necessária pois eu não sou infalível, após a punição posso contar com dois braços abertos para me acarinhar e acariciar e parar meu choro. E posso dormir, (quase) todas as noites no peito do Dono, cercada por seus braços... momento mágico onde conversamos, discutimos o que será feito e como... e nessas horas é que eu mais reclamo e mais apanho, mas continuo ali deitada no peito dele, mesmo levando meus tapas.

-Hope Subway-

VOCÊ APRENDE - William Shakespeare 2


"Você aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...
E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais."

-Hope Subway-

VOCÊ APRENDE - William Shakespeare



"Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança."

-LUTO-



O luto, na sua forma inicial “manifesta-se freqüentemente por um estado de choque, podendo ser expresso como um sentimento de torpor e de completo atordoamento”. Eu, de uma forma ou de outra, diariamente, entro em processos de luto. Em muitos deles nem me dou conta, mas se instalam; outros, porém, são visíveis, tangíveis, palpáveis! Outros: fantasmáticos! É a angústia necessária. Mas, o que me é real, é a angustiante sensação de perda, que faz esvair todos os fundamentos da experiência, quando estamos diante do desconhecido, e assim, sou desafiado a enfrentá-lo, como se o conhecesse: é preciso prevê-lo, é preciso antecipá-lo. Na fala e no silêncio; intervir sem direcionar; pôr a isca na água, sem barrenta-la. Assim, enluta! Sim enluta, mas enluta perpassado por um hífen: en-luta! Pois, “en” algum lugar no canto da sala luta na simetria do desconhecido! Corro, sem locomover! Fujo, sem sair! Volto sem ir! Sento sem levantar! Ouço sem escutar! Inicialmente apenas ouço! Pois o luto me transporta. Assim, como angustiada por não poder grafar o poema que agora leio, angustiada sou, na antecipação do luto, pela porta que ainda não se abriu! Os cordéis da morte me cercaram; o epitáfio da angustia foi inscrito no visível do invisível.

Na minha experiência no estágio clínico, o luto se antecipa – no sentimento de torpor e completo atordoamento -, pela fantasia imaginária de como será, quem, como é, cor, altura, jeito, voz, feio, bonito, cheiro. Imaginável luta. Os meus sentidos me põem em luto. Ah! Sentidos! Não precisavam enlutar-me, pois o sentido é o sentido do ser na porta que se abre. É bem verdade, como diz Sartre, que “a ausência também revela o ser, já que não estar ai é ainda ser”; todavia, “o ser é simplesmente a condição de todo desvelar: é ser-para-desvelar, e não ser desvelado”. Na fantasmática da ansiedade da desvelação do ser sou absorvida pelo luto: “sou toda ouvido”. É a abdução necrológica. O luto está instalado, inevitavelmente. Estou a perder o que ainda não aconteceu; mas, por todo ainda não perdi: a porta ainda se abrirá.

 
 
Acertar ou errar! Assim, sou posta em luto antecipado! Estou falando, pois, do estágio supervisionado, neste caso, na clínica psicanalítica. As elaborações teóricas são postas em ebulição, mas teimam em não se organizar! É preciso dar certo! Não posso fazer nada errado! Tudo tem que ser perfeito! Construo as minhas elaborações de luto, sem ser percebidas como tais me advêm, como um torpor, sufocando-me o peito, quando a porta se abre, e um ser estranho, em forma humana, todavia, afônica, pois a fala ainda não se fez ouvir, e de forma indelével o luto me absorve, e assim de forma incomensurável, também, o meu poder de síntese de ser andante, não mais falante nem pensante. Vejo-me exposta sobre a lápide da minha própria inscrição.

Mas, num instante sou libertada da náusea fúnebre, pela possibilidade da escuta, e assim, sou acometido por um reflexo de lucidez: ninguém fará isto: acertar perfeitamente. Mas, por processo de luto, pensamos que sim, pois somos absorvidos pelos fragmentos do discurso que é necessário acertar!

Ah! Quem disse que é preciso! É preciso, apenas escutar... Mensurar erros e acertos, não me pertence. Que a porta se feche!

-Hope Subway-


-SILÊNCIO-

PAI PARA TODAS AS HORAS!

AO MEU PAI!



DA FILHA QUE NUNCA TE ESQUECEU...
NUNCA ESQUECERÁ...
E QUE AGRADECE PORQUE VOCÊ FEZ PARTE DA MINHA VIDA...
PORQUE VOCE ESTEVE PRESENTE
ME AMOU...
RESPEITOU...
ENSINOU, EDUCOU, FORMOU CARÁTER, FEZ FLORESCER, CONFIOU, ENSINOU A PENSAR E SER INDEPENDENTE!
ENFIM...
ME FEZ SER QUEM EU SOU!
TE AMO! AINDA... E SEMPRE!

BJOS
SUA

-LUTO-




-POR QUE?-


POR QUE?
Por que?
Por que o mundo não pára?
Por que as pessoas não se calam?
Por que ainda ouço risos e gargalhadas?
Por que ainda sorriem as crianças e os pássaros cantam?
Por que as pessoas continuam indo ao trabalho,
fazendo compras,
passseando com seus cachorros?
Por que ainda há vida,
risos e alegria nesse mundo?
Por que o mundo inteiro não chora,
se entristece, se desespera,
se descabela,
tem vontade de desaparecer...
e implode e some de vez?
Isso!
Por que tudo não desaparece
e fica só a dor?
Por que cantam e sorriem
e não se calam
diante da enormidade da sua morte?
Por que viver, sorrir?
Por que tudo não silencia?
Por que o mundo não silencia?
Não se paralisa?
Eles nao vêem!
Eles nao sabem que você se foi?
Por que cada um não sente
pelo menos um décimo da minha dor?
Assim se calariam as crianças irritantes
com seus risos espalhafatosos,
os pássaros
com seus trinados de alegria,
o sol
com seu levantar de esperança!
Por que?
Por que tudo não se torna negro,
frio, triste e desesperado como eu?
Por que há alegria nas crianças
e carinho nas mulheres
se voce não está mais aqui?
Tudo devia ter acabado!
Minha vida devia ter acabado!
Assim não teria mais que viver
com essa dor...
esse buraco no meu coração!

-Hope Subway-

-COLEIRA-


Tomar a coleira.
Entregar a coleira.
Trocar a coleira?
Hoje eu pensava sobre esse objeto de desejo de tantas cadelas que ainda não as têm... e sobre todo o significado intrínseco de um simples ‘colarzinho’ no pescoço de alguém ou algumas letrinhas maiúsculas no fim do seu nome...
Usarei nesse post SUBMISSA – SUB (com maiúsculas sim, pois demonstra o respeito que se deve ter ao fato de tanto que elas se dedicam, abdicam, sofrem por seu Dono) e DOM. Não porque não aceite a posição inversa (SUBMISSO-DOMME), como muitos DOM’S por aí. Mas porque é assim que vivo minha relação. E se posso falar de alguma coisa é da MINHA relação!
Primeiro vamos entender: O que é uma coleira?
Um pedaço de corrente, de metal, de couro ou outro material grudado no seu pescoço? Isso é uma coleira??? Então confesso que só uso a minha em sessões pré-determinadas, porque quando as sessões acontecem de repente, nem dá tempo de buscar ou colocar... e isso porque minhas sessões ultimamente acontecem de repente e dentro do apartamento... e não vou sair correndo pra colocar a coleira quando o Dono quer uma sessão instantânea!
E não! Não vivo com ela no pescoço para lavar, passar, cozinhar... pra mim, usa-la desta forma demonstra insegurança de perde-la ou ao contrário, exibicionismo. Minha coleira está dentro de mim. Dentro das minhas ações e da  minha postura, na forma como me dirijo a outros DOM’S, mesmo quando são uns imbecis rematados, de forma a não envergonhar meu Dono nem lhe trazer transtornos por causa de um mal comportamento. Minha coleira na realidade é um SENTIMENTO... ou vários... respeito pelo Dono, responsabilidade com Sua casa e Seu nome, obediência aos seus desejos, sinceridade no querer e no fazer, aprendizado para sempre me superar e superar meus limites através da sua guia.
Por isso voltemos ao início! O que é coleira? Coleira é sim um objeto colocado em volta do pescoço e serve para ‘guiar’ o cão pelo caminho que deve ir, serve para ensinar os caminhos perigosos e determinados ‘truques’ que o Dono deseja que o cão saiba para alegrá-lo. Mas vocês já viram os cães após o adestramento? Fazem todos os seus ‘truques’ mesmo sem coleira, caminham ao lado do Dono e fazem a etiqueta que lhes foi ensinada. Se o cão não ‘rola’ direito é culpa do Dono que não ensinou direito! Se as atitudes do cão não alegram o Dono, é culpa dele que não foi um bom adestrador, um bom professor, que não ensinou de forma clara para que a atitude pudesse ser compreendida e repetida!
Bom... alguns poderiam dizer que falando-se de cães é mais fácil, pois eles não têm a faculdade do pensamento. Mas não é bem assim! Se o cão está de rabinho baixo ao lado do Dono, mesmo cumprindo todos os seus ‘truques’, a culpa de sua tristeza também é do Dono e tenho certeza que se o tal cãozinho pudesse falar, retirava a coleira e falava : “Toma Dono... Não quero mais ser seu cão, prefiro ser um cão sem dono do que viver triste e com medo!”
Mas a coleira verdadeira vai além da visível, utilizada pelas cadelas e muito além da virtual com letrinhas bonitinhas.
Coleira significa ‘posse’! Posse de um bem valioso, caro, que merece investimento em todos os sentidos, físico, moral, sexual, e por que não dizer espiritual? A verdadeira SUB ENCOLEIRADA e guiada de forma honesta e correta, é marcada na alma! Não precisa de qualquer objeto físico e paupável para que todos saibam que ‘aquela bela mulher’ não está aqui para ser galanteada ou pescada. Aquela ‘bela mulher’ não está no ‘mercado’! Ela tem Dono!

Comecei o post com três situações bem diversas.
  1. Tomar a coleira.
  2. Entregar a coleira.
  3. Trocar a coleira.
Vou falar sobre as 3 situações e devo dizer que é um artigo de opinião. Com a minha opinião... sei que muitos corroboram esta opinião, mas convido todos a opinarem!
No mundo BDSM essa questão de entrega, tomada e troca de coleira é uma constante, mas por que? Vamos analisar algumas questões e depois voltamos a essa questão!

  1. TOMAR A COLEIRA.
O que leva um DOM a tirar a coleira de sua SUB? Problemas de saúde? Ninguém melhor que uma SUB dedicada para cuidar de uma doença ou de um dedo amputado! Problemas no trabalho? Se você jogar sua ‘pedra preciosa’ na lixeira, seus problemas no trabalho se resolverão? Não! Somente ficará sem a pedra preciosa! É o mesmo caso com a SUB! Ficar sem ela não vai tornar seus problemas menores, nem vai aliviar as brigas com o chefe... mas uma massagem ao chegar, uma dose de whisky, um carinho, um sexo pesado e delicioso... isso sim vai aliviar as tensões! Problemas em casa? Apresente-a para a mamãe! A maioria das SUB’S, quando bem ensinadas pode ser uma ‘lady’ pra mamãe e uma ‘puta’ para você na cama! Problemas com a esposa?? Bom... este é o único nível de difícil entendimento! Vejamos! O DOM tem aí 5 opções:
1.       Largar tudo e ficar só com a esposa (e os filhos?) e esquecer de tudo e de seus brinquedinhos! Ou seja voltar a ser BAUNILHA! Numa vidinha em banho maria!
2.       Largar a esposa e ficar com a SUB que seria uma esposa superiormente interessante, pois levando-se em conta que cada SUB é moldada segundo a forma e os desejos do DOM, assim como ele deseja, elas seriam e agiriam exatamente como o DOM desejasse, pois seriam o reflexo direto de seu conduzir.
3.       Manter as coisas como estão e ter na SUB um ‘oásis’ no meio do deserto! Mas traindo uma esposa e talvez filhos em casa e amargurando, machucando e marcando sua ‘pedra preciosa’!
4.       Largar a SUB sob falsos pretextos e logo depois arrumar outra, mais interessante... ou já ter outras na ‘agulha’!
5.       O DOM/SUB é promovido ou muda de emprego e precisa ir para outro lugar. Nada impede que o relacionamento continue à distância, com encontros ocasionais, mas se a distância for realmente grande (outro país) que o relacionamento continue, mesmo que não como DOM e SUB, mas sim como amigos que se amam e respeitam... mesmo que à distância!
Entretanto, entender os motivos da retirada de uma coleira podem ser mais vastos, mas no final das contas, eles caem ou na incapacidade do DOM de conduzir sua SUB no caminho que ele deseja que ela trace, ou em problemas ditos ‘externos’, que na realidade não se resolverão com a entrega da coleira, pelo contrário, só se agravarão!

  1. ENTREGAR A COLEIRA
O interessante nisso tudo é que na verdade não falam que ela “entregou” a coleira... falam da submissa sempre nos termos “ela PERDEU a coleira... o que será que ela fez??” nunca falam “O que será que esse DOM fez para perder uma submissa tão preciosa??”
Submissas são pedras preciosas, e que me desculpe os Dom’s (com minúscula mesmo!), mas se são “falsas”, é por que na hora de escolher sua submissa contentou-se com “pirita” e não com “ouro”. Na verdade o papel de tolo é do Dom, que escolheu mal aquela que carregaria suas iniciais.
O que não podemos esquecer é que cada pedra preciosa tem uma densidade ou uma dureza diferente, bem como forma, cor e possibilidades. Um Dom que já possuiu ou possui diversas escravas vê que é possível realizar isso com uma e não com a outra. Isso é falsa submissão? Ou é, na realidade destreza absoluta na Dominação? Afinal aquele ser que se ajoelha a seus pés e o adora com seu corpo e com sua alma “falsos????”, dá ali, o melhor de si. Aceitá-lo, moldá-lo e fazer resplandecer como prisma de mil cores é função do Dominador.
Pois quando enfrentamos cada Dominador diferente (para quem já trocou de Dom), é como se enfrentasse sempre o primeiro... é como se você descartasse no mínimo 60% da sua “bagagem”, de seu aprendizado e se dispusesse a aprender TUDO novamente, pois cada DOM tem um jeito diferente, uma realidade, vontades, jeitos, desejos, completamente diferentes dos outros!
E nós, submissas, me recuso a tratar-nos como escravas, pois cada uma ESCOLHEU servir, E SE HÁ ESCOLHA NÃO HÁ ESCRAVIDÃO, então somos SERVAS. Também me recuso a tratar-nos como peças, objeto ou coisa. Pois não vou ser “coisificada” por ninguém! Nós somos pedras preciosas, que precisam ser observadas e nas mãos de um excelente lapidador, nos tornaremos diamantes, opalas, ametistas... dos formatos mais lindos e delicados e refletiremos em nós a luz de nosso lapidador – de nosso Dono!
Se a sua sub “pisa na bola” talvez você não tenha tomado tempo suficiente em sua lapidação e precise trabalhar um pouco mais nisso! Porque nós, SUBMISSAS, somos o reflexo perfeito de vocês DOMINADORES!
Fazemos, refazemos, tentamos e retentamos, renunciamos a tanta coisas....
Por exemplo, bem básico por sinal, quantas vezes, ao invés de estarmos com nossos filhos na hora que eles estão disponíveis e nós também, os deixamos, somente para ir ao encontro do DOM que nos chama e serví-lo e aos seus desejos?
E as voltas que damos no trabalho para sairmos e estarmos sob os pés do DOM?

  1. TROCA-TROCA DE COLEIRAS
Não sei o que os outros pensam ou como agem, mesmo porque a cultura brasileira leva o BDSM muito menos a sério do que deveria.
O BDSM aqui se resume (na maioria das vezes) numa dominação parcial, onde o Dom exerce poder pelo telefone, MSN, ORKUT, e uma ou duas vezes ao mês no Motel. Fora isso o que vemos são homens casados que não podem chegar em casa tarde senão a “patroa” vai ficar louca com ele. Onde eles inventam desculpas para encontrar sua sub em motéis baratos, pois os mais caros não aceitam os “gritos de dor” das subs. Afinal, eu pergunto: que raio de Dominador não domina sua esposa? Ele é todo dominador com a sub, xinga, bate, espanca... mas com a esposa inventa mentiras e pede desculpas humildemente pelos atrasos para o jantar, geralmente arrumando um amigo para “acobertar” suas “farras” com a sub!
Aí é que está o erro! O problema! SUB não é “farra”, não é “escapada”, nem mais uma “trepada”! SUB é quem você escolheu para guiar... afinal para que serve a guia da coleira, senão para guiar sua SUB? E se ela caminha por lugares perigosos, enganosos ou de má fama, eu pergunto: onde está o Dono dessa cadelinha? Por que largou sua guia?
A maneira descompromissada, ou melhor, pouco compromissada como o BDSM acontece no Brasil é que leva a esses e outros problemas. Como a SUB dizer o que não devia de seu Dono ou ex-Dono. Fazer reclamações ou fazê-lo passar por situações embaraçosas. O castigo não devia ser somente da SUB, mas do DOM incompetente também!
Para grande parte dos DOM’s casados (onde os problemas se multiplicam quando a SUB também é casada), como se tem uma relação simplesmente baseada em sexo e dominação algumas vezes num motel, se torna fácil descartar e pedir a coleira, pois os sentimentos nem sempre são tão fortes quanto deveriam pela SUB. Já pararam para pensar como a relação se fortifica e fica muito mais fácil quando se consegue o melhor dos dois mundos numa só mulher? Uma lady para o convívio social e uma SUB, em casa, bem cadela no quarto, realizando os desejos de ambos.
O DOM competente se organiza, se duplica, se multiplica, abre canal de conversação no emprego, com pais, família (e aqui não incluo esposa, pois na relação BDSM, para mim, a sub ocupa este lugar), monitora doenças, se adapta e à sua SUB para que possa manter tudo correndo de acordo com o esperado... como um relógio... se você retirar uma engrenagem tão importante quanto a SUB desse relógio... ele pára!
E sua vida pára junto!


Então voltamos à antiga questão: No mundo BDSM essa questão de entrega, tomada e troca-troca de coleiras é uma constante, mas por que?
As respostas são inúmeras.
Mas se centrarmos essa resposta na SUB... talvez seu Dono não esteja em alta, talvez lhe tenham oferecido uma coleira cor de rosa, ou de ouro com brilhantes... quem sabe? Mas também pode estar infeliz ao lado de um DOM que não valoriza seus esforços e escarnece de suas dificuldades e falhas ao servi-lo.
Se centrarmos no DOM... bom, geralmente gira em torno de sua incapacidade de lidar com a SUB, ou com problemas de distância da SUB.
Mas pode-se ver esse fenômeno da mesma maneira que vemos qualquer outro relacionamento, que muitas vezes faz ‘Bodas de Prata ou de Ouro’, mas que outras dura 1 ou 2 meses, podemos ver a questão da coleira como qualquer relação que tem início, meio e fim.
Mas em qualquer caso, seja entrega, tomada ou troca de coleira, um ponto é importante – FECHAR A PORTA NA SAÍDA – ou seja manter o respeito do que vivenciaram juntos, manter a compostura e principalmente a confidencialidade... isso é fundamental!
Chorar o luto, luto sim, enterrar o passado, isso é primordial pra voltar a viver algo novo, dar um tempo, refrescar a mente... um “refresh”... sacodir a poeira e dar a volta por cima, começando de novo!
Não podemos nos entregar e nem desistir de nossos desejos (mesmo porque não dura muito a abstinência) tanto no universo BDSM ou quanto no baunilha, quem mais sofre é quem mais ama e se entrega, portanto é bom e prudente manter-se em contato com a realidade e os pés firmes no chão.
-Hope Subway-

-FEDOR NO RIO DE JANEIRO-


Sexta feira a noite, Jade sai do escritório cansada e aliviada para um happy (não tão happy assim!) hour com sua melhor amiga, Maria Isabel (ou Bebel, como todo mundo me conhece). Se encaminhou para o boteco de sempre, o Buteco Du Xulé, e quando chegou  me avistou e já gritei antes de nos abraçarmos “Xulé, desce duas loiras!” o Xulé, um cara bonitão, perto dos 5.0, muito parecido com o ator Javier Bardem, gritou “Opa, opa, mas nessa mesa só vai ter loira? Vou sentar ai também!” ao que respondi, pingando pimenta... “Vai pro inferno, Xulé, desce as ‘brejas’ e me deixa bater papo com minha amiga... aproveita e desce uma porção daquele pernil com Coca cola da tua mulher!”
Nisso nós duas sentamos pra esperar o gostosão do Xulé trazer os pedidos... Enquanto isso “Amiga... Conforme minha promessa, vou te contar as novidades da minha primeira semana depois de ser transferida pela firma para o Rio de Janeiro. Tinha terminado de arrumar as coisas no meu novo apartamento. Ficou uma gracinha, mas estava exausta. Eram dez da noite e já estava pregada.” Chega a breja e o pernil e o Xulé dá aquela olhada na linda Jade, sai fora, meio que olhando pra trás e a Jade pergunta “Ué! Vocês não são amantes? E ele paquera na tua frente?” eu dou uma risadinha maquiavélica “Ele paquera todas, mas quando quer prazer de verdade cai na minha cama! Mas continua a história!”  
Então... Segunda-Feira: Cheguei na firma e já adorei. Entrei no elevador quase no mesmo instante que o homem mais lindo desse planeta. Ele era loiro, de olhos verdes e o corpo musculoso parecia querer arrebentar o terno. Lindooooo! Fiquei apaixonada. Olhei disfarçadamente a hora no meu relógio de pulso e fiz uma promessa de estar parada defronte ao elevador todos os dias a essa mesma hora. Ele desceu no andar da engenharia. Conheci o pessoal do setor, todos foram atenciosos comigo. Até o meu chefe foi super delicado. Fiquei maravilhada com a cidade. Cheguei em casa e comi comida enlatada, prometendo-me que no dia seguinte compraria alguma coisa.

Clique na figura e continue a leitura no meu Blog "Contos da Fênix"

-METODOLOGIA DE DEPILAçÃO DA 'MENINA'-


Andava eu passeando pelos Blogs amigos quando me deparei com uma metodologia incrível de depilação da 'menina'!
EU RECOMENDO!
Que ninguém utilize!
Nem as inimigas!
KKK!

Isso é que dá ir pra sessão sem depilar!
Ele fica PUTO!
E faz dessas!
Uiiiiiiii!

Ahhh!
Claro que tenho que contar que estava no blog de uma 'cadelinha bem boazinha'
que recomendou o método de depilação!
KKKK!
De boazinha ela só tem nome, né?
Ela é bem sacaninha (com as outras) já que não deve utilizar o método em si própria!!
KKK!

Beijoks ardentes
-Hope Subway-

-GOSTEI DE VOCÊ! VEM ME BEBER INTEIRA!!-


EDESLIGUE O SOM DO BLOG AQUI DO LADO!


QUANDO ME OLHA ASSIM...
E PASSA POR MIM... SEM ME NOTAR...
ME FAZ CHORAR... NEM SABE QUE SOFRO POR TI...
DEIXA EU TE MOSTRAR... VEM QUEBRAR O GELO DO DESEJO...
ME TIRA DO LUGAR... AÍ VOCÊ ME OLHA ASSIM...
ME DEITA E TUDO GIRA SÓ PRA MIM!!!
VOCÊ ME DOBRA E NÃO SOBRA NADA!!
TE DEIXO MUDO NUM BEIJO SEM FIM!!
QUANDO VOCÊ ME OLHA ASSIM, O MUNDO GIRA SÓ PRA MIM!!!
TUDO PÁRA! E NÃO SOBRA NADA!
TUDO TERMINA NUM BEIJO SEM FIM!

GOSTEI DE VOCÊ!...



O DUPLO SENTIDO DA MÚSICA E DO VÍDEO, QUANDO O RAPAZ SÓ ENXERGA A "MOÇA-LATA" DEPOIS DE COLOCAR OS ÓCULOS "FUNDO DE GARRAFA"... MAS QUE OUTROS A ENXERGAM... A ESCOLHEM... A EXPERIMENTAM... GOSTAM... E DECIDEM POR ELA E NÃO POR OUTRAS...

E AÍ VEM O "GOSTEI DE VOCÊ!"

É UM DESAFIO PARA NÓS POBRE MORTAIS!

VAMOS OLHAR A NOSSA VOLTA E NÃO EM UM SÓ PONTO?


VAMOS DEIXAR DE ESTERIOTIPAR... DE OBSERVAR SÓ O QUE JÁ ESTÁ POSTO,,, DE PROCURAR SEMPRE NOS MESMOS LUGARES... LÁ VOCÊ JÁ VIU QUE NÃO DÁ!


OLHA PROS LADOS!

ASSIM QUEM SABE VOCÊ PODE DIZER...

"GOSTEI DE VOCÊ!"

UM BEIJO NO CORAÇÃO...


- Hope Subway -


QUANDO VOCÊ ME OLHA ASSIM... O MUNDO GIRA SÓ PRA MIM, DONO!

-PLÁGIO-


Plágio!
Que coisa desagradável!
Quando escrevemos um texto, montamos um post, escrevemos um poema ou um conto,  ou qualquer que seja a nossa obra, quando derramamos nosso sangue, suor e lágrimas e vem alguém e copia livremente como se fosse seu, colocando seu nome descaradamente, é como se matassem seu filho, roubassem um pedaço de sua alma!
Eu e meu Dono, .’.Herr Thor.’. já falamos muito sobre plágio e vocês, seguidores de ambos, já viram o quanto eu, especificamente sofri com o plágio de meus poemas eróticos e com o uso de minhas fotos na net.
Assim, eu mais do que ninguém primo pelo bom uso da informação! Ontem mesmo fiz um post no meu blog de Cultura falando que com o advento da internet, passamos da era da “Informação” para a era da “Colaboração”. Como exemplo maior disso temos a Wikipédia. De onde tirei o significado da palavra PLÁGIO e cito a seguir:

"A origem etimológica da palavra demonstra a conotação de má intenção no ato de plagiar; o termo tem origem do latim ‘plagiu’ que significa oblíquo, indireto, astucioso [1]. O plágio é considerado antiético (ou mesmo imoral) em várias culturas, e é qualificado como crime de violação de direito autoral em vários países.
Plágio não é a mesma coisa que paródia. Na paródia, há uma intenção clara de homenagem, crítica ou de sátira, não existe a intenção de enganar o leitor ou o espectador quanto à identidade do autor da obra.
Para evitar acusação de plágio quando se utilizar parte de uma obra intelectual na criação de uma nova obra, recomenda-se colocar sempre créditos completos para o autor, seguindo as normas da ABNT, especialmente no caso de trabalhos acadêmicos onde normalmente se utiliza a citação bibliográfica."
Assim sendo, mais uma vez, eu e meu Dono .’.Herr Thor.’. repudiamos o PLÁGIO, mas enaltecemos os atos onde se reconhece o brilhantismo de um autor (como tenho feito há anos com Saulo Prado, Luis Nantes, Lord Bondage, Marcello Blum – com quem tenho uma parceria ativa-,  Helena Lopez e outros) que mereceram minha admiração e meu respeito. Por isso continuo “Parafraseando-os” ou simplesmente copiando seus posts e dando os devidos créditos pois acredito que a informação dividida e compartilhada aumenta os conhecimentos e não diminui NADA! DE NINGUÉM!
Todos saímos ganhando com a publicação de outro autor em nossos blogs... inclusive o autor que recebe não só a audiência de seu blog mas também a dos visitantes do outro blog. Assim amplia-se a teia de conhecimentos! E ninguém sai perdendo!
Espero sempre o melhor, portanto, espero o respeito e a dignidade dos demais blogueiros! E aqueles que concordam ou discordam dessa visão, por favor manifestem-se!
Beijos.
-Hope Subway-
&
.’.Herr Thor.’.




-Superando Limites...-


Diferentes são as formas que encontramos para resolver os desafios que surgem em nosso caminho a cada dia.
Para uns eles são vistos como uma batalha em que não ser o vencedor representa a diminuição do próprio poder.
Para outros cada conflito é encarado como uma oportunidade de exercitar este mesmo poder.

Fazendo novas amizades...

Esse é um jeito REALMENTE muito doce de fazer novos amigos!
Façam!!!

Eu já fiz!!!
Deu mais certo do que eu imaginava!!!

A única diferença é que era dia do meu Aniversário
e ela sentou e comeu, bebeu, brincou...
no final ela se apresentou...
- Prazer! Renata! Primeiro dia!

Muita coincidência, né?
Mas pior é que essa "cara de pau" maravilhosa continua na minha vida, nos momentos alegres e tristes há 4 anos!
E se o Universo conspirar... espero envelhecermos juntas!
Irmãs de Alma!

beijões
&
beijoks...


Pedindo Bis! Bis!
Hope, Hope!
 

Beijinhos,

HORA DO PLANETA?!


Está na mídia, em widgets de sites e em várias conversas de bar: dia 26 de março, as 20h30 é a Hora do Planeta. Nesses 60 minutos todos devem apagar as luzes de suas casas e fingir que estão fazendo algo para salvar o mundo. Mas será que isso resolve alguma coisa?

O ato simbólico tem como objetivo fazer com que todos mostrem sua preocupação com as mudanças climáticas, pois durante a Hora do Planeta, pessoas, empresas, comunidades e governo são convidados a apagar as luzes durante o período de uma hora, mostrando assim sua contribuição na luta contra o aquecimento global.

Em 2007, a idéia começou na Austrália, em Sydney. Pouco mais de 2 milhões de pessoas aderiram ao "movimento do breu" e mantiveram os interruptores desligados. No ano seguinte o evento se popularizou e ganhou mais adeptos, 50 milhões de pessoas em mais de 400 cidades. Apagaram-se ao mesmo tempo as luzes da Golden Gate, do Coliseu e da Ópera House.

Esse ano, as estimativas apontam que 1 bilhão de pessoas brincarão de escuro-escuro e jantarão à luz de velas. Grandes monumentos também serão desligados por volta do mundo inteiro, como Paris fará com a Torre Eiffel, um exemplo de grande engajamento.

A dúvida é: apagar uma luz faz tanta diferença? Todos os outros equipamentos eletrônicos continuarão ligados, certo? Então será que meter o dedo no interruptor é tão importante assim? E antes disso? E depois disso?

Ou você faz parte do problema... ou faz parte da solução!

Entrar na onda do “sou consciente ecológico e vou brincar de apagar a luz” não ajuda a salvar o mundo, vai apenas contribuir para as estatísticas da “Hora do Planeta”. Se a campanha fosse a favor da redução diária do uso de energia elétrica, do incentivo à procura de energias alternativas, da instalação de sistemas que reaproveitem a energia solar, tudo bem. Mas é apenas uma luz.

Geladeiras, chuveiros e televisores continuarão ligados. Grandes fábricas continuarão operando. Logradouros públicos continuarão acesos, garantido a segurança da população. E tudo isso, por que é necessário para a sobrevivência de todos nós. Ou desligaremos também a energia de hospitais para mostrarmos o quão politicamente corretos somos?

É moda falar do meio-ambiente. Assim como já foi moda adotar uma ONG. É o jeito de parecer “cool”, preocupado com o mundo, de fingir... fazer o papel. Quando no fundo, todo mundo sabe o que tem que fazer, mas não faz por que não é cômodo. Ninguém está de fato preocupado. E todo mundo sabe disso. Não precisa de data em calendário, cobertura televisiva ou qualquer evento para se fazer de fato a diferença.

No dia 26 de março, as 20h30, eu seria mais uma hipócrita entre milhões se apagasse a luz!?

Este ato simbólico é muito bonito e até emocionante, mas, se você acha que apagar as luzes UMA VEZ AO ANO durante UMA HORA neste sábado é o suficiente para demonstrar sua preocupação com as mudanças climáticas e todos os demais problemas ambientais que estamos enfrentando, vou pedir um favor, NÃO APAGUE AS LUZES! É justamente por esta tendência de "oba-oba", e falta de aprofundamento, que a campanha vem sendo criticada por muitos, e não posso tirar a razão destes críticos.

Não adianta apagar as luzes se você não é capaz de recusar uma sacola plástica, se escova os dentes com a torneira aberta, se não separa seus resíduos para a coleta seletiva, se deixa luzes e aparelhos eletrônicos ligados sem estar usando, se você não deixa o carro  nem para ir até a padaria da esquina, joga lixo da janela do carro ou ônibus e por aí vai!

Como podemos dizer que estamos preocupados com o Aquecimento Global se não adquirimos atitudes sustentáveis no nosso dia a dia? Acho que seria uma grande contradição, porém vou propor algo diferente para este dia 26 de março que você poderá fazer pelo planeta no período entre às  20h30 e 21h30. Não apague somente as luzes, desligue a TV, o rádio, o computador, você já parou para pensar que estes aparelhos tem tomado o lugar do diálogo familiar?

Que tal neste momento acender uma vela e reunindo a família, amigos debaterem sobre o meio ambiente, e se questionarem sobre o que cada um tem feito ou pode começar a fazer a partir deste momento para dar a sua contribuição pessoal e salvar o planeta? Você pode também entrar no site da campanha para sugerir que eles abordem esta postura para o próximo ano, para que as pessoas PENSEM E REFLITAM, antes de apagar a luz. Aqueles que já fazem desta uma prática diária, continuem e se achar necessário apague SIM a sua luz! Mas só se você já tem essa consciência... ou se a busca constantemente!

Se você adotar esta postura, o apagar de luzes na sua  casa poderá ser o acender de uma luz para o despertar de uma nova consciência ambiental!

Não participe da campanha, só porque achou bonito, não será isso que fará a diferença no futuro!

Violência Doméstica: quando o amor machuca...

violencia quando amor machuca 300x200 Violência doméstica: Quando o amor machuca
  Outro dia, a caminho do serviço, fiz uma pausa para comprar uma água e me deparei com uma situação bem interessante: duas mulheres discutindo a notícia de um jornal, onde dizia que o marido matou a esposa por ciúmes. A mais nova, aparentando uns 20 anos, era a favor do “amor que mata”, pois segundo ela, não existe nada mais forte e bonito do que esse tipo de amor.
  Então, podemos iniciar esse texto com uma reflexão: será que isso é amor?

  Exemplos não faltam, é só olhar ao nosso redor ou para as nossas próprias vidas: ciúmes, dependência emocional ou financeira, baixa auto-estima, brigas constantes e etc. Se procurarmos o significado da palavra amor no dicionário podemos encontrar diversas definições, eu escolhi essa: “Grande afeição de uma a outra pessoa”. Então, podemos dizer que o amor é “querer bem a outra pessoa”, portanto, atos de violência ou exemplos citados acima (ciúmes, dependência, etc) podem demonstrar qualquer coisa menos amor.

  A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a violência doméstica como um problema de saúde pública, pois afeta a integridade física e a saúde mental. Os efeitos da violência doméstica, sexual e racial contra a mulher sobre a saúde física e mental são evidentes para quem trabalha na área.Mulheres em situação de violência freqüentam com assiduidade os serviços de saúde e em geral com “queixas vagas”, numa seqüência crescente de episódios, do qual o homicídio é a manifestação mais extrema.

  No Brasil, a cada quinze (15) segundos uma mulher é vítima de violência. As estatísticas disponíveis e os registros nas Delegacias Especializadas de Crimes contra a Mulher demonstram que 70% dos incidentes acontecem dentro de casa e que o agressor é o próprio marido ou companheiro e mais de 40% das violências resultam em lesões corporais graves decorrentes de socos, tapas, chutes, amarramentos, queimaduras, espancamentos e estrangulamentos.

  O tema é sério e merece atenção, tanto que para cuidar deste problema foram criadas delegacias especializadas no atendimento a mulher, abrigos, programas sociais e mais recentemente a Lei Maria da Penha. Além de ser tema de filmes e novelas.

  É claro que muito deve ser feito, principalmente em relação a políticas públicas de prevenção e orientação, da mesma forma, temos que dar nossa contribuição não aceitando nenhum tipo de violência seja ela física ou mental. É preciso que fique claro que uma pessoa não se torna agressiva de um dia para o outro, por isso um tapa, uma voz mais alta podem ser sinais de agressividade e que no dia a dia não prestamos atenção. Da mesma forma que não existe justificativa para a violência (Ex: “ele está nervoso com o trabalho”; “é a bebida que faz isso com ele”; “eu mereci pois não fiz o que ele pediu”, etc).

  Outra questão importante é o fato das mulheres não denunciarem ou retirarem a queixa depois que o casal faz as “pazes”. Na minha experiência, a violência é só a “cereja do bolo”, finalizando uma história muito mais longa, de dependência emocional e financeiras. Não é raro encontrar mulheres que preferem a agressão à solidão.

  Portanto, de nada adianta leis de proteção se ela própria não consegue se defender do seu pior inimigo: ela mesma. Por isso, o acompanhamento psicológico, grupos e apoio familiar são de extrema importância para que a mulher não se sinta só e para que ela tenha forças de sair de uma relação doente.

Tipos de Violência...
Violência Física
  A Violência Física é o uso da força com o objetivo de ferir, deixando ou não marcas evidentes. São comuns murros e bofetadas, agressões com diversos objetos e queimaduras por objetos ou líquidos quentes.
Violência Psicológica
  A Violência Psicológica, também denominada por Agressão Emocional, é caracterizada por rejeição, depreciação, discriminação, humilhação, desrespeito e punições exageradas. Trata-se de uma agressão que não deixa marcas corporais visíveis, mas emocionalmente causa cicatrizes incuráveis para toda a vida. Este tipo de violência é tão ou mais prejudicial que a violência física.
Violência Verbal
  Este tipo de violência está relacionado com o tipo de violência referido anteriormente (violência psicológica).
  A violência verbal existe até na ausência da palavra, ou seja, até em pessoas que permanecem em silêncio. Esse silêncio do agressor fere mais do que se tivesse falado alguma coisa. Nesses casos a arte do agressor está, exatamente, em demonstrar que tem algo a dizer e não diz. Ainda agrava a agressão quando atribui a si a qualidade de "estar quietinho no seu canto", de não se queixar de nada, causando maior sentimento de culpa nos outros.
  Ainda dentro desse tipo de violência estão os casos de depreciação da família e do trabalho do outro. Um outro tipo de violência verbal e psicológica diz respeito às ofensas morais, em que maridos e esposas costumam ferir moralmente quando insinuam que o outro tem amantes.
Como fica o BDSM nisso tudo?
  Se pensarmos que no BDSM tudo deve ser CONSENSUAL, e que portanto, saímos desse meio de campo, estaremos vivendo num Mundo de Ilusão!
  Se acabamos de ler que muitas mulheres preferem a violência à solidão, então, de certa forma, ela consente na violência praticada contra ela, seja por carência, por medo, ou por qualquer outro motivo...
  Então como saber o limite entre o que é próprio do BDSM e o que é VIOLÊNCIA, crime punível com prisão?
  Nada é simples. Os limites de um e outro são muito tênues, e muitas vezes, mesmo a pessoa que está envolvida não vê... não percebe o que está acontecendo até chegar a um nível realmente alarmante.
  Da mesma forma que existem muitos lobos em pele de cordeiro, existem muitos psicopatas em pele de Dom's.
  No mundo BDSM lidamos com vários tipos de Parafilias (é um padrão de comportamento sexual no qual, em geral, a fonte predominante de prazer não se encontra na cópula, mas em alguma outra atividade - geralmente considerados desvios de comportamento) e não achamos que estas sejam nem anormais e nem "desvios comportamentais"... somente "parte do pacote"!
   As principais são o SM - Sadismo e Masoquismo.
  • Sadismo - quem tem prazer causando dor
  • Masoquismo - quem tem prazer através da dor
   Entretanto devemos refletir sobre alguns pontos específicos para perceber se os "limites" estão sendo ultrapassados:
  • vocês já viram alguma sub como nas fotos acima?
  • você se encolhe quando o DONO se aproxima?
  • você protege seu rosto quando ele levanta a mão?
  • você sente prazer quando ele te bate ou te humilha?
  • este é o limite... o PRAZER!
  Se você tem PRAZER com suas práticas (fornece e obtém prazer) então você caminha dentro do limite. Mas mesmo assim é bom que você tenha amigos, pessoas de fora da relação ou até mesmo um terapeuta para ajudá-lo a perceber quando mesmo os seus limites estão sendo ultrapassados.
    Seja cuidadosa (o)!
    Beijos,
    Hope
 
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