Ele era um homem duro, firme, severo... não podia ser de outra forma! Era professor há muitos anos e já tinha enfrentado de tudo dentro de uma sala de aula... desde alunos aplicados, até adolescentes sem calcinha que praticamente se jogavam aos seus pés diante de seu porte atlético, voz firme e pulso de aço ao tratar com os alunos... passando ainda por canivetes e até armas de fogo, que graças ao seu treinamento militar antes de se tornar professor, conseguiu superar com dada facilidade.
Sua vida estava uma confusão... mas ninguém percebia! Guardava seus sentimentos em compartimentos internos bem fechados, lacrados e com uma camada à vácuo... para que nem os sons escapassem. Ninguém sabia de seu interior! E era assim que deveria continuar seguindo!
Naquele dia tortuoso, rodízio de carros em São Paulo... que inferno! Três conduções para chegar à faculdade, e já tinha passado o dia todo em reuniões e momentos extremamente “agradáveis”. O dia com certeza, não podia ficar pior! Ou podia? Ao entrar no trem lotado revirou o nariz ao sentir a mistura de cheiros... suor, desodorantes vencidos e alguns banhos, de pessoas que se aprontavam para o período noturno... talvez até indo para a escola ou faculdade... de qualquer forma... aquele cheiro não era para um homem como ele... mas fazer o que?
Logo que entrou, um lugar vagou num dos bancos perto das portas e acabou se assentando... depois de olhar em volta e ter certeza de que não havia nenhuma grávida ou idoso em pé. Dali destraiu-se com seus próprios pensamentos durante a viagem de trem, pensou em tudo que já tinha vivido... maldita vida BDSM que tinha escolhido! Ou ela o tinha escolhido? Era um Dominador desde criança... dominava seus irmãos mais velhos e até seus pais... os meninos mais velhos e mais fortes da escola e é claro, todas as meninas! Já tinha tido todas! Todas mesmo! As vezes acreditava que a música do Wando “Já tive mulheres de todas as cores... de várias idades... de muitos amores...” era cada vez mais feita para ele... ou para quem tem um gosto cultural diferente... como ele... Dom Juan era fichinha perto dele!
Subs... cada uma diferente da outra, brancas, negras, magras, gordas, mais velhas, mais moças, senhoras... mais doces, mais difíceis de domar... e com o passar de tantos anos nessa vida BDSM chegou a uma conclusão... a única possível! Todo relacionamento tem prazo de validade! Nenhuma sub dura para sempre! Todas têm defeitos! Todas perdem sua “cor” e seus “encantos” com o passar do tempo! E todas ao umas vadias... umas putas em potencial! Algumas mais e outras menos... mas...
Era um inferno ter que substituí-las pois tinha que treiná-las novamente e a cada treinamento elas se tornavam mais difíceis... mais indomáveis, mais cheias de defeitos... ou ele se tornava mais intransigente? Foi assim perdido em seus pensamentos dentro do mundo BDSM, que descobriu muito jovem, e dentro do qual ainda vivia que demorou até que seu cérebro voltasse à realidade ao avistar uma sainha rosa bebe... desceu pelas pernas longas e delgadas, até um tamanco também cor de rosa que parecia uma tortura de tão alto... voltou a subir, passou pela tira que se chamava saia, passou por uma barriga chata e chegou a um top também rosa que nada mais era do que um pedacinho de pano... subindo mais um pouco chegou a algo que realmente o espantou... cativou? Inquietou? Definitivamente borboletas em seu estômago!
O que é isso? Fazia anos que não sentia isso! Da última vez foi quando... quando mesmo?? Será que já tinha sentido isso? Um rosto oval de pele dourada, olhos cor de mel, cabelos longos numa trança que batia quase na sainha, também cor de mel... lábios carnudos... que deviam ter gosto de fruta madura... e de repente ele vê mãos sobre a menina! Sim! Uma menina! Não devia nem estar na faculdade! Devia ter no máximo 16 anos! Repreendeu-se severamente por segurar o olhar... mas reparou que ela olhava para ele com um pedido de socorro florescente em seus olhos! As mãos! Claro! Um grupo de moleques “maloqueiros”, daqueles que gingam pra lá e pra cá e falam algum dialeto que chamam de Língua Portuguesa (mas que não é!) literalmente apalpavam a menina dentro do trem e ninguém fazia nada, e a pobrezinha já tinha lágrimas nos olhos e se contorcia fugindo das mãos, mas não conseguia livrar-se delas.
Então seu lado Dominador aflorou naturalmente! Levantou-se com olhar frio, a boca dura como uma linha e a voz como uma navalha “Natália! Venha cá! Imediatamente!” a menina demorou alguns segundos para perceber o que ele fazia, mas graças aos céus não era burra... ou simplesmente respondeu à voz de comando! E fingiu chamar-se Natália! Saiu daquele meio e se apresentou à sua frente de cabeça baixa “Sente-se aqui e não se mexa até nossa parada! Estamos entendidos?” ela só balançou a cabeça, sentou-se e ele lhe entregou sua pasta com suas aulas preparadas para que segurasse. Isso serviria a dois propósitos... o primeiro cobriria um pouco de sua pele e o segundo liberaria suas mãos caso tivesse que entrar numa briga com a gangue.
Quando olharam para ele e vieram tomar satisfações, aparentemente o líder já gaguejou diante de seu olhar assassino, os demais se afastaram e ninguém disse mais nada... no vagão inteiro... até que ele chamou “Natália!” a menina se pôs em pé e o seguiu pela porta... depois disso o vagão voltou a falar, ou melhor, sussurrar... e lá fora, ele, com uma mão nas costas da menina e a outra segurando a pasta guiava-a por entre a multidão. Ela tentou virar para agradecer mas ele continuou, com mão de ferro a empurrá-la até que chegaram ao campus da faculdade, numa área aberta, mas com um pouco de privacidade, onde pegou-a pelo braço, virou-a para ele e perguntou com a mesma voz de navalha “O que você estava pensando ao se vestir assim, menina? Ou melhor, não pensava, não é?” os olhos de mel se encheram de lágrimas e com uma voz mais doce do que algodão doce, melado e doce de leite juntos ela responde “Esse é meu uniforme, senhor... trabalho na ‘Algodão Doce’ no shopping aqui perto” mostrando o nome bordado no micro, micro, mini top.
Ele se revoltou. “E você vai trabalhar todos os dias no mesmo horário?” ela olhou para o chão diante do tom “Sim, senhor!” ele coçou o queixo... seu lado protetor ainda ativado como se fosse um botão “Em que estação você entra?” ela disse o nome da estação seguinte à sua “Então amanhã vai entrar naquele mesmo vagão e procurar diretamente por mim... entendeu, criança?” ela balançou a cabeça “Responda com a língua sub! Quer dizer... menina!” a menina olha confusa para ele, coloca a língua para fora e tenta falar “Chim, Chenhorr!” mostrando-lhe a língua rosada. Uma deliciosa gargalhada, rouca, sacudida, sonora, atravessa o pátio da faculdade e todos olham para ali... ele nem liga... sente suas entranhas se sacudindo e até lágrimas chegam aos olhos... há quanto tempo não ria assim? Já riu assim alguma vez? Talvez... quando criança!
Ele simplesmente se virou e foi à sua aula e ela foi andando o pedacinho que faltava para o seu trabalho. No dia seguinte... não havia rodízio... teve que passar em casa correndo, deixar o carro e voltar quase correndo a estação para não perder o trem correto. Entrou no trem. Sentou-se e guardou um lugar ao seu lado. Na estação seguinte a menina entrou. Vestida da mesmíssima forma. Olhou em volta. Avistou-o e sentou-se ao seu lado. Nada falou, mas como um gatinho carente encostou-se nele. Apesar dele manter um imenso controle de seu corpo, não conseguiu evitar sentir profundamente aquele contato. Seu pênis resolveu responder imediatamente... lançou o olhar para a menina e viu total inocência em seus olhos e em seu corpo. O que o excitou ainda mais. Colocou a mão em sua coxa... a menina nem se mexeu... nem seu corpo respondeu. Tirou a mão e repreendeu-se severamente. Desceu com a menina na estação. Foi às aulas e ela ao seu emprego noturno.
Os dias se sucederam e a rotina se estabeleceu. Ele passou a ter mais controle de seu corpo e de seus pensamentos, mas não total. E com o passar dos dias passaram a conversar pelo caminho... o tempo, o clima, a família, o emprego, o padrasto que bate na mãe, os alunos, os desejos de ser cantora ou atriz, de comprar um fusquinha, de ser enfermeira, de comprar um sapato de tal marca... sonhos doces como uma noite de verão, como ir ao circo que estava na cidade e comer algodão doce... cor de rosa... é claro! Ela nunca tinha comido algodão doce... não vendia algodão doce, e sim roupas para crianças...
Na sexta feira ele ordenou que ela estivesse ali no mesmo horário e fizesse da mesma forma. Ela veio, sentou-se ao lado dele no trem, com um vestidinho simples de um tecidinho barato, mas que deixava aquela menina como um morango maduro pronto a ser degustado! Eles desceram perto do Parque de Diversões e os olhos de mel se acenderam de felicidade quando viram para onde se dirigiam. Comeram pipoca, algodão doce (cor de rosa), atiraram no tiro ao alvo, foram na montanha russa e no carrossel... quando sentaram na Roda Gigante ele não agüentou... olhou em seus olhos... olhos nos olhos ele cantou com voz rouca de desejo “Eu não sei parar de te olhar... não sei parar de te olhar... não vou parar de te olhar... eu não me canso de olhar... não vou parar... de te olhar!” e beijou os lábios de fruta madura... sentindo o gosto do algodão doce, da pipoca e do refrigerante e naquele momento “Acreditou em milagres... desacreditou das maldades... e creu que todos podiam dizer a verdade!”
Quando olhou naqueles olhos novamente viu o mel derretido... o por do sol... o caramelo das balas e o doce de leite. Ela se aninhou em seu peito... eles desceram da Roda Gigante e andaram de mãos dadas, se beijaram, se abraçaram, viram a lua, trocaram beijos roubados e ele se apaixonou por sua inocência... e ela por seu príncipe encantado, montado num cavalo branco. Caminharam de volta ao trem... na estação de sua casa não agüentou... roubou-lhe a mão com um olhar sedutor e saíram os dois correndo como adolescentes... subiram ao seu apartamento, meticulosamente limpo, arrumado com móveis ultramodernos, que encheram os olhos inocentes da menina... começaram a beijar-se... ela sentindo-se a princesa encantada dos contos de fadas... era a própria Rapunzel, Branca de Neve ou Cinderela, bailando por sua vida com um príncipe muito mais que encantado e maravilhoso...
Ele foi sentindo-se incendiar... o desejo de possuí-la o enchia... não só o seu corpo... queria sua alma, sua mente, tudo dela... não queria nem um recanto escondido! Queria tudo para ele! TUDO! Sentou-se em sua poltrona favorita e beijou-a com sofreguidão... subiu seu vestido com uma mão e empurrou a calcinha de algodão branco para o lado, enquanto que com a outra abria seu zíper e despia seu pênis enorme... encaixou-o na entrada da menina e olhou em seus olhos... sem palavras... e enfiou... com toda sua força, sem desviar o olhar, mantendo-a cativa de si... as lágrimas desceram pelos olhos de mel... seus lábios se abriram num ofego, mas nada conseguiu dizer... ficou sem ar... ela tentou jogar a cabeça para trás, mas ele segurou sua já conhecida trança e manteve seu olhar cativo... depois ambos deslizaram o olhar para baixo e viram o sangue escorrendo por seu membro duro, marcando a perda de sua inocência... mas ambos sorriam... um sorriso ainda estava nos lábios inchados da menina... o sorriso de quem acaba de entregar seu maior bem ao seu grande amor... um sorriso sádico marcava os lábios masculinos... vendo o sangue de sua pequena gazela escorrendo por seu enorme pênis, todos os seus piores instintos vieram à tona... e junto com eles o desejo. Desejo de posse do corpo, da alma, dos sentimentos, do pensamento e de cada recanto adolescente e puro!
Ali mesmo ele encaixou seu pênis em sua apertada entrada e penetrou-a... uma, duas, três, várias vezes... o sangue corria... as lágrimas também... ele não permitiu seu gozo... só queria dominá-la... e conseguiu... só com o olhar! E ela fez tudo o que ele disse... ou não disse com palavras... só com o olhar!
Não foi mais embora. Não voltou para casa, para a escola, para o trabalho, o trem ou qualquer parte de sua “outra” vida... que era como ele chamava... “Sua vida passada morreu! Você agora é Natália... e é minha! Minha! Entendeu?” ela não usava mais tranças... mal usava roupas, já que assim que ele chegava da rua a despia e enchia cada pedaço de pele com suas marcas!
Seus beijos, suas lambidas, suas chupadas, seus arranhões, seus tapas, cintadas, seu esperma, marcas arroxeadas de cinto... sangue de suas muitas penetrações vaginais e anais... até que, todos os dias, a menina sangrava... e enquanto não via seu sangue escorrendo, de uma maneira ou de outra aquele desejo não se abrandava! Ele precisava de seu sangue! Todos os dias!
Naquele dia entrou em casa mais cedo... ela estava na varanda, olhando a rua, ele se indignou! Gritou que ela olhava para o rapaz que passava ou para o vendedor de frutas velho e gordo do outro lado da rua... arrancou sua roupa, rasgando-a e amarrou-a nua na varanda. Depois gritava de lá de cima para que todos olhassem aquela puta que cantava a todos os homens. E quando as pessoas olhavam, ele logo retrucava “Não tem vergonha de olhar? Podia ser sua filha!” e se não olhavam ou desviavam o olhar da loucura evidente em seus olhos gritava “Maricas! Bicha! Veado Filho da Puta!”... seu cérebro estava embotado pelo ciúmes... até que aquela voz de algodão doce, melado e doce de leite juntos entrava por seu cérebro “Eu amo só o senhor... não olhava para ninguém... só tenho olhos para o senhor!”
Ele se acalmou... desamarrou-a e derrubou-a sobre o braço do sofá... mirou a cabeça em seu ânus “Para quem olhas, Natália?” e fodeu! “Ohhhh... para ti, senhor!” retirou o pênis e viu o sangue “Para quem mais?” e meteu novamente, empalando-a até a base de grosso e enorme pênis “A ti senhor... somente a ti!” ele continuou penetrando-a sem aviso... sem preparo... sem dó... sem piedade... sem amor... só com aquele louco sentido de posse! A cada nova penetração, uma nova pergunta “Olhas o menino da esquina?” “Não senhor!” “Olhas o velho vendedor de peixe?” “Não, senhor, só a ti!” “Olhas a mulher que vende roupas?” “Não, amado!”... e as perguntas se sucederam por horas e as respostas também... o sangue já fazia crosta em seu pênis... as almofadas do sofá estavam empapadas do sangue e das lágrimas da menina... mas seu coração não estava magoado... pelo contrário... seu coração adolescente estava feliz por ter alguém que a desejasse tanto! Tanto que era capaz de demonstrar seu “amor” com tanto ciúme!
Dias, semanas, meses se tornaram iguais... ele desligou a TV... deixou uma estante de livros para que lesse e se tornasse mais adequada... mas nenhuma vez, desde o dia em que subiram do Parque de Diversões, ele a tirou de casa. Ele trazia as compras, ele comprava suas roupas, ele rasgava suas roupas em acessos de ciúmes insanos, depois comprava novas e mais sensuais, que só traziam mais acessos... todos os dias reclamava que ela não cozinhava, mas quando se atreveu a fazer uma torta de maçãs, levou uma surra de chicotes que arrancou sangue de suas costas... ele cuidou dos cortes... depois sentou-se e comeu toda a torta... sem dar-lhe nem um pedaço e sem dizer o quão deliciosa estava!
A loucura ultrapassou as paredes do apartamento... chegou a seu trabalho, a seus alunos... foi despedido, passava os dias a atormentá-la, fode-la e arrancar-lhe sangue... e a cada dia se tornava mais sedento! Era como um vampiro novo, insaciável de sangue... e lambia todo sangue que vertia do corpo adolescente! Ela não gritava mais ao apanhar, pois a cada grito mais três golpes eram acrescentados... então arrancava sangue de seus próprios lábios para não gritar e sequer gemer alto.
Depois que arrancava sangue de seu corpo se masturbava sobre ela várias vezes até que todo seu corpo estivesse coberto por seu esperma, por sua “marca” sua “possessão”! Ela? Nunca soube o que era um orgasmo... nunca o sentiu! Justo com aquele homem que era conhecido por deixar suas subs prostradas e desmaiadas de prazer! Várias contavam que chegaram a desmaiar de prazer em seus braços! E a menina... sentia prazer em vê-lo feliz... em ver sua ira se acalmar... seu ciúmes arrefecer!
Até o fatídico dia!
Naquele dia ele saiu. Voltou e encontrou-a com um romance nas mãos... ela lia com sede, com sofreguidão... então ele arranca-lhe o volume das mãos... passa os olhos nas páginas e percebe que lia uma cena erótica onde a jovem alcançava o orgasmo de sua vida... na mesma hora ele começa a falar “Não posso deixá-la um só minuto e você já quebra minha confiança... como queres que confie em você se só faz coisas erradas! Onde já se viu ler esse tipo de coisas?” os olhos de mel estavam confusos “Mas o senhor disse que eu poderia ler todos os livros da estante... este estava lá...” um tapa em seu rosto confuso “Não me responda menina! Você cometeu seu último erro! Cansei de lhe dar de comer, lhe dar abrigo, segurança, carinho, amor, compreensão, prazer... e não receber nada em troca! Você vai pagar! Você vai pagar!!!” andava de um lado a outro sem saber que castigo administrar na rebelde... ela anda até a cozinha e volta com uma colher “Mestre... sempre brigas comigo porque vejo coisas que não lhe agradam... então... prefiro qualquer coisa a irritá-lo novamente... arranca-me os olhos!” ela fala isso com mansidão, docilidade e uma incrível e nua sinceridade.
Aquilo finalmente o atingiu! No peito! Em cheio! Como um tiro no coração! Tudo se foi! A ira, o desejo de posse, a irritação, o ciúmes... a loucura! Ele olha para ela... e vê naquilo em que ele a tornou! Lembra-se de seu rosto e corpo imaculados, vestido de cor de rosa no trem... e vê o rosto marcado, o corpo cheio de cicatrizes, as roupas mal andrajadas, os cabelos emaranhados... as únicas coisas que não mudaram foram seus olhos de mel e sua voz de algodão doce, melado e doce de leite juntos... e ela queria que ele... não... ela oferecia a ele... de bom grado... que lhe arrancasse os olhos!
Naquele momento ele percebeu que mais uma coisa não tinha mudado... sua INOCÊNCIA!
Então tomou-a nos braços, como na Roda Gigante... beijou-a docemente... lambeu seus lábios... sugou-os como fruta madura... tocou seu corpo com deferência, e pela primeira vez desde o primeiro dia, ela gemeu de prazer... e aquele gemido o fez perceber que ela não conhecia o prazer “Você já sentiu aquilo do livro?” falou em voz doce em seu ouvido, enquanto lambia sua orelha meigamente... ela gemeu de prazer novamente “Não, senhor!” ele lambeu seu pescoço... abriu seu vestido e sugou-lhe os seios adolescentes com habilidade arrancando-lhe cada vez mais gemidos de prazer!
Quando olhou em seus olhos de mel... ela viu algo com que já tinha se acostumado. A LOUCURA de volta! Mas não sabia que era isso! E ficou feliz por reconhecer aquele olhar amado! Ele levantou-a em seus braços docemente, deitou-a no tapete felpudo, tirou-lhe a roupa, beijou cada pedaço de carne, sugou docemente, lambeu, acariciou e arrancou-lhe gemidos de prazer... sugou seu clitóris, lambeu-o, fazendo-a gozar uma, duas, várias vezes seguidas “Agora você sabe o que é sentir aquilo que leu?” perguntou com voz doce enquanto lhe fazia gozar mais uma vez “Sim, senhor... s-sim, senho-or! Simmmmmmmm!”
Então ele levanta, vai à cozinha ao lado, mexe no fogão, pega uma garrafa de vinho... corta queijo em cubos, volta ao tapete, alimenta-a na boca, da-lhe vinho nos lábios, dá-lhe prazer não uma, mas várias vezes... pela primeira vez prepara sua vagina para a penetração, não só com a umidade que já tinha em si por já ter gozado várias vezes, mas com gel, com carinho penetra lentamente e ela geme... alto... gostoso... em êxtase! Ele aumenta o ritmo de sua penetração e a enlouquece de prazer, fazendo-a gozar várias vezes em seguida... depois diz-lhe que é possível sentir aquele prazer no seu outro buraquinho “Você quer sentir?” pergunta mantendo cativos seus olhos “Sim, mestre!” ele a prepara com carinho... como se fosse uma criança... e mesmo durante a preparação ela já geme de prazer pois ele não tira os lábios de seus doces lábios inferiores, sugando suas carnes molhadas... penetra-a com cuidado... espera que se acostume com seu tamanho e só depois começa a bombar em seu cuzinho doce... e ela goza novamente... e novamente... e novamente... se aconchega com ela de ‘conchinha’ e ali ficam acariciando-se... “Você me ama, Natália?” ela olha por sobre os ombros e diz com o coração transbordando “Sim, mestre! Sim!” ele sorri.
Acaricia seu corpo nu, trazendo-lhe arrepios... “Durma mulher!” acaricia suas costas “Mulher? O senhor sempre me chamou de Natália, menina ou criança... é a primeira vez que me chama de mulher!” ele sorri e a loucura acompanha seu sorriso... “É porque hoje acabei de matar a sua inocência... então não mereço mais esta vida!” ela sem entender se encaixa em seus braços “Você vai comigo para onde eu for, Natália?” ela se remexe “Sim, senhor!” diz sem titubear “Para qualquer lugar?? Você me entrega sua total vontade?? Vais para onde eu for??” mais uma vez sem titubear mas com uma voz sonolenta ela responde “Sim, mestre... minha vontade é sua! Vou para onde quiseres!” e adormece com um sorriso nos lábios.
O cheiro do gás de cozinha já é sentido por todo o apartamento e ele fica ali... olhando aqueles seios delicados pararem de subir e descer... e quando não vê mais seu movimento sorri... os olhos vítreos por sua amiga loucura e o peito já arfando as últimas baforadas de ar... “Eu finalmente consegui! Agora tudo que era teu me pertence! Teu corpo, tua alma, tua mente, cada recanto de pensamento... Até a inocência! Matei-lhe tudo! És minha!” fala ele em seu último sopro de voz e de respiração... e de loucura... cai com o rosto azulado sobre o corpo imóvel da doce menina... e o vizinho começa a tocar no último volume...
“Todas as formas de se controlar alguém só trazem um amor vazio! Saber amar... é saber deixar alguém te amar!”
Despeço-me de meus leitores!
E esclareço... São meus Desejos & Delírios... 100% verdade? 100% mentira? Tudo é relativo, como diria Einstein!
Espero que tenham gostado... desses dois personagens FICTÍCIOS juntos... o professor Loucura e a menina Natália! Sem confundir ficção com realidade, por favor! RSRSRRS.
Mas UMA VERDADE É que todas as vezes que voces lerem alguma coisa aqui, no meu espaço, com o marcador É MEU... é porque fui eu quem escrevi... vivi...
Despeço-me de meus leitores!
E esclareço... São meus Desejos & Delírios... 100% verdade? 100% mentira? Tudo é relativo, como diria Einstein!
Espero que tenham gostado... desses dois personagens FICTÍCIOS juntos... o professor Loucura e a menina Natália! Sem confundir ficção com realidade, por favor! RSRSRRS.
Mas UMA VERDADE É que todas as vezes que voces lerem alguma coisa aqui, no meu espaço, com o marcador É MEU... é porque fui eu quem escrevi... vivi...
Beijos,
2 comentários:
Nossa!
Adorei esse conto...é de tirar o ar mesmo...
Que talento menina?!
Bjs Hope!
Mila
Oi Hope querida,
fico apenas imaginando e tentando euquilibrar, ate onde você fez parte do conto e o viveu e o final que teve REALMENTE ....rs
Adotei como sempre adoro, ler teus contos....
Beijos carinhosos,
ÍsisdoJUN
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