Amigos Leitores!

Desde que perdi meu Blog em Abril, tenho feito vários acordos com o Blogger a respeito das postagens aqui apresentadas a vocês! Passamos por três momentos distintos:

1. Onde este Blog teria algumas postagens fixas e não postaria nada além de botões que levariam vocês a outros sítios para lerem meus posts. Aqui só ficariam links para os outros blogs, como num PORTAL.

2. Pude passar a postar "chamadas" dos outros blogs neste blog, desde que os textos fossem bastante curtos e logo a seguir viesse o link para o outro blog.

3. Este momento que estou vivendo!

Posso voltar a fazer postagens aqui! Aleluia! Mas devo usar a quebra de páginas para ocultar artigos que contenham fotos mais explícitas ou palavras mais pesadas!

Resigno-me a isso no momento e com alegria volto aos meus posts assumindo a característica BDSM do blog novamente!


Beijos Carinhosos

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Beijinhos açucarados,
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Violência Doméstica: quando o amor machuca...

violencia quando amor machuca 300x200 Violência doméstica: Quando o amor machuca
  Outro dia, a caminho do serviço, fiz uma pausa para comprar uma água e me deparei com uma situação bem interessante: duas mulheres discutindo a notícia de um jornal, onde dizia que o marido matou a esposa por ciúmes. A mais nova, aparentando uns 20 anos, era a favor do “amor que mata”, pois segundo ela, não existe nada mais forte e bonito do que esse tipo de amor.
  Então, podemos iniciar esse texto com uma reflexão: será que isso é amor?

  Exemplos não faltam, é só olhar ao nosso redor ou para as nossas próprias vidas: ciúmes, dependência emocional ou financeira, baixa auto-estima, brigas constantes e etc. Se procurarmos o significado da palavra amor no dicionário podemos encontrar diversas definições, eu escolhi essa: “Grande afeição de uma a outra pessoa”. Então, podemos dizer que o amor é “querer bem a outra pessoa”, portanto, atos de violência ou exemplos citados acima (ciúmes, dependência, etc) podem demonstrar qualquer coisa menos amor.

  A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a violência doméstica como um problema de saúde pública, pois afeta a integridade física e a saúde mental. Os efeitos da violência doméstica, sexual e racial contra a mulher sobre a saúde física e mental são evidentes para quem trabalha na área.Mulheres em situação de violência freqüentam com assiduidade os serviços de saúde e em geral com “queixas vagas”, numa seqüência crescente de episódios, do qual o homicídio é a manifestação mais extrema.

  No Brasil, a cada quinze (15) segundos uma mulher é vítima de violência. As estatísticas disponíveis e os registros nas Delegacias Especializadas de Crimes contra a Mulher demonstram que 70% dos incidentes acontecem dentro de casa e que o agressor é o próprio marido ou companheiro e mais de 40% das violências resultam em lesões corporais graves decorrentes de socos, tapas, chutes, amarramentos, queimaduras, espancamentos e estrangulamentos.

  O tema é sério e merece atenção, tanto que para cuidar deste problema foram criadas delegacias especializadas no atendimento a mulher, abrigos, programas sociais e mais recentemente a Lei Maria da Penha. Além de ser tema de filmes e novelas.

  É claro que muito deve ser feito, principalmente em relação a políticas públicas de prevenção e orientação, da mesma forma, temos que dar nossa contribuição não aceitando nenhum tipo de violência seja ela física ou mental. É preciso que fique claro que uma pessoa não se torna agressiva de um dia para o outro, por isso um tapa, uma voz mais alta podem ser sinais de agressividade e que no dia a dia não prestamos atenção. Da mesma forma que não existe justificativa para a violência (Ex: “ele está nervoso com o trabalho”; “é a bebida que faz isso com ele”; “eu mereci pois não fiz o que ele pediu”, etc).

  Outra questão importante é o fato das mulheres não denunciarem ou retirarem a queixa depois que o casal faz as “pazes”. Na minha experiência, a violência é só a “cereja do bolo”, finalizando uma história muito mais longa, de dependência emocional e financeiras. Não é raro encontrar mulheres que preferem a agressão à solidão.

  Portanto, de nada adianta leis de proteção se ela própria não consegue se defender do seu pior inimigo: ela mesma. Por isso, o acompanhamento psicológico, grupos e apoio familiar são de extrema importância para que a mulher não se sinta só e para que ela tenha forças de sair de uma relação doente.

Tipos de Violência...
Violência Física
  A Violência Física é o uso da força com o objetivo de ferir, deixando ou não marcas evidentes. São comuns murros e bofetadas, agressões com diversos objetos e queimaduras por objetos ou líquidos quentes.
Violência Psicológica
  A Violência Psicológica, também denominada por Agressão Emocional, é caracterizada por rejeição, depreciação, discriminação, humilhação, desrespeito e punições exageradas. Trata-se de uma agressão que não deixa marcas corporais visíveis, mas emocionalmente causa cicatrizes incuráveis para toda a vida. Este tipo de violência é tão ou mais prejudicial que a violência física.
Violência Verbal
  Este tipo de violência está relacionado com o tipo de violência referido anteriormente (violência psicológica).
  A violência verbal existe até na ausência da palavra, ou seja, até em pessoas que permanecem em silêncio. Esse silêncio do agressor fere mais do que se tivesse falado alguma coisa. Nesses casos a arte do agressor está, exatamente, em demonstrar que tem algo a dizer e não diz. Ainda agrava a agressão quando atribui a si a qualidade de "estar quietinho no seu canto", de não se queixar de nada, causando maior sentimento de culpa nos outros.
  Ainda dentro desse tipo de violência estão os casos de depreciação da família e do trabalho do outro. Um outro tipo de violência verbal e psicológica diz respeito às ofensas morais, em que maridos e esposas costumam ferir moralmente quando insinuam que o outro tem amantes.
Como fica o BDSM nisso tudo?
  Se pensarmos que no BDSM tudo deve ser CONSENSUAL, e que portanto, saímos desse meio de campo, estaremos vivendo num Mundo de Ilusão!
  Se acabamos de ler que muitas mulheres preferem a violência à solidão, então, de certa forma, ela consente na violência praticada contra ela, seja por carência, por medo, ou por qualquer outro motivo...
  Então como saber o limite entre o que é próprio do BDSM e o que é VIOLÊNCIA, crime punível com prisão?
  Nada é simples. Os limites de um e outro são muito tênues, e muitas vezes, mesmo a pessoa que está envolvida não vê... não percebe o que está acontecendo até chegar a um nível realmente alarmante.
  Da mesma forma que existem muitos lobos em pele de cordeiro, existem muitos psicopatas em pele de Dom's.
  No mundo BDSM lidamos com vários tipos de Parafilias (é um padrão de comportamento sexual no qual, em geral, a fonte predominante de prazer não se encontra na cópula, mas em alguma outra atividade - geralmente considerados desvios de comportamento) e não achamos que estas sejam nem anormais e nem "desvios comportamentais"... somente "parte do pacote"!
   As principais são o SM - Sadismo e Masoquismo.
  • Sadismo - quem tem prazer causando dor
  • Masoquismo - quem tem prazer através da dor
   Entretanto devemos refletir sobre alguns pontos específicos para perceber se os "limites" estão sendo ultrapassados:
  • vocês já viram alguma sub como nas fotos acima?
  • você se encolhe quando o DONO se aproxima?
  • você protege seu rosto quando ele levanta a mão?
  • você sente prazer quando ele te bate ou te humilha?
  • este é o limite... o PRAZER!
  Se você tem PRAZER com suas práticas (fornece e obtém prazer) então você caminha dentro do limite. Mas mesmo assim é bom que você tenha amigos, pessoas de fora da relação ou até mesmo um terapeuta para ajudá-lo a perceber quando mesmo os seus limites estão sendo ultrapassados.
    Seja cuidadosa (o)!
    Beijos,
    Hope
 

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